Apesar do momento de contenção e dificuldade que o país atravessa, foi feito um esforço para manter a feira ao bom nível dos anos anteriores. Segundo a vereadora da Câmara Municipal de Alpiarça, que organiza o certame, Vanda Nunes, “conseguiu-se manter a feira do vinho com a qualidade dos anos anteriores”. “A organização é muito técnica e esperamos um público específico e conhecedor que exige e avalia”, acrescentou. Em termos de actividades o destaque vai para as “conversas com Francisco José Viegas – O vinho nas letras” na galeria Tintas e Letras nesta quinta-feira às 21 horas. Segue-se meia hora mais tarde uma garraiada no recinto da feira. Para sexta-feira a animação vai estar a cargo de André Sardet no pavilhão de espectáculos às 21h30. Antes há provas de vinhos para adidos comerciais e embaixadores (11h) e para visitantes (17h). Às 19h30 há um espectáculo com Zé Águas. No sábado continuam as provas de vinhos para visitantes (11h) e ao meio-dia realiza-se uma reconstituição de uma feira medieval com desfile real. Durante a tarde há jogos tradicionais (13h30), música medieval (15h) e prova de vinhos para a restauração, grandes superfícies e distribuidores. A partir das 21h30, e depois de mais uma prova para visitantes, sobe ao palco o grupo Adiafa e a fechar, à meia-noite, a animação fica a cargo do grupo Selecção de Samba. Para o último dia de feira, domingo, a organização reservou um colóquio subordinado ao tema “Ribatejo Vitivinicola”, às 17 horas no espaço multiusos. O moderador será João Machado, vice-presidente da ViniPortugal, presidente da CAP e director do CNEMA. Marcam ainda presença conhecidos enólogos como Nuno Falcão Rodrigues e Nuno Cancela de Abreu.Uma hora e meia mais tarde decorre a entrega dos prémios do VI concurso de vinhos engarrafados do Ribatejo. Para terminar a edição deste ano a organização escolheu o fado. Por isso a partir das 22 horas decorre um espectáculo com Vicente da Câmara, Margarida Bessa e João Chora. Durante todos os dias da feira está patente ao público, no espaço multiusos, uma exposição denominada “José Relvas, pioneiro da moderna vitivinicultura". A mostra inclui um importante espólio de livros de José Relvas sobre o vinho, datados dos séculos XVIII e XIX, bem como alguns utensílios.A autarquia apostou forte este ano no convite à presença de adidos comerciais das embaixadas, que vão visitar as adegas e produtores da zona. Vanda Nunes revela que vão estar representadas mais de 15 embaixadas e, por isso, lança o repto para que “os produtores tenham em atenção estas iniciativas que podem abrir perspectivas de mercado no estrangeiro”.