No sector dos carros marcaram presença a Renault, Honda, Audi, Volkswagen, Skoda, Fiat, Land Rover, Peugeot e Opel, distribuídos pelas duas grandes salas do piso superior do pavilhão. Alguns belos exemplares de duas rodas também puderam ser apreciados com os expositores da BMW, Yamaha, Gas Gas, Masac e Polaris a mostrarem os seus melhores modelos. O Moto Clube de Rio Maior apresentou ainda motos da Kawazaki e Susuki. Não houve apenas os stands com algumas das melhores “máquinas” e modelos mais importantes. A feira contou com um expositor da área dos barcos e de acessórios, além da presença de entidades como a Prevenção Rodoviária Portuguesa e Associação Portuguesa de Apoio à Vítima. No piso inferior do pavilhão realizou-se uma pequena mostra de veículos usados.Os visitantes da exposição puderam ainda aproveitar para ver e participar nalgumas actividades paralelas, como a prova de karting de resistência (na quinta-feira), o passeio de todo-o-terreno (na manhã de domingo) e uma demonstração de Free Style, organizado pelo Moto Clube de Rio Maior. Houve ainda uma pista de carros para os mais novos, um simulador de condução, a exposição de auto-rádios da Sony e a presença de cinco carros de tunning, na quinta e sexta-feira.Em declarações a O MIRANTE, Helder Raimundo, director da Código 365, empresa que organiza a ExpoMotor, mostrava-se medianamente satisfeito com o número de expositores conseguido. Na sua opinião, “apesar da recessão no mercado automóvel, as marcas representadas têm conseguido fazer bons negócios e mesmo assim podem-se estabelecer os primeiros contactos para futuras negociações”.Em relação ao número de visitantes, considerou que a marca de cinco mil pessoas foi realista, afirmando preferir começar a primeira edição com números mais reduzidos e subir o patamar no ano seguinte.Para o responsável da organização, o certame tem todas as condições para ser bem sucedido. Além das boas acessibilidades e da qualidade do pavilhão, sugere, no entanto, mais criatividade por parte dos expositores. “É necessário que sejam mais agressivos no seu marketing oferecendo catálogos e brindes a um público cada vez mais exigente”, comentou. Perspectivando a segunda edição da ExpoMotor, Helder Raimundo apontou para uma alteração de datas, de modo a não coincidirem com os três eventos do sector que se realizam em Maio num raio de 40 quilómetros em redor de Rio Maior. “Os concessionários são os mesmos e por isso vamos optar por Outubro e apresentar um programa de actividades mais ambicioso e com mais marcas de automóveis e motas”, revelou.