Nesta altura ainda é prematuro fazer grandes conjecturas. Uma vez que o Ministério da Economia ainda está a analisar o destino a dar a este fundo, quer em termos de locação nas medidas inscritas no PRIME, quer em termos de afectação de verbas a nível regional. Existe no entanto a possibilidade de grande parte dos montantes do fundo ser canalizado para o Sistema de Incentivos à Modernização empresarial (SIME) e Sistema de Incentivos às Pequenas Iniciativas Empresariais (SIPIE). A registar-se esta situação, as empresas sediadas na região de Santarém têm mais uma oportunidade para apresentar novos projectos ou verem aprovados os que foram apresentados o ano passado e que não tiveram decisão.Esta proposta de utilização do FDE era, segundo a vice-presidente do Nersant, Salomé Rafael, uma das seis que o Nersant tinha apresentado ao primeiro-ministro, ao ministro da Presidência e aos ministros da Economia e das Finanças. Embora ainda falte a aprovação da União Europeia, e apesar de não se conhecer o regulamento de aplicação do Fundo de Desenvolvimento Empresarial, a Nersant reconhece que esta pode vir a ser uma decisão extremamente importante. Já que pode permitir que o distrito de Santarém mantenha os níveis de crescimento e desenvolvimento que tem registado nos últimos anos.