O malvado lixo
Recentemente publicou o jornal O MIRANTE, um artigo que referia a lixeira com que nos deparamos no final das feiras (mercados quinzenais) realizadas em Santarém, onde tudo se deixa espalhado pelo chão e onde não existem recipientes do lixo se os pretendermos utilizar.Ao verificar o cenário com que me deparei no jardim existente junto à avenida Marquês Sá da Bandeira, onde se realizaram actividades inerentes à festa do 1º de Maio, organizadas pela Central Sindical (da qual estou associado), fiquei perplexo e indignado. Eram copos de plástico, papéis, tudo espalhado pelo chão.Sei que houve a colaboração da Câmara Municipal de Santarém, por isso me admira e terei que chegar à conclusão que a autarquia não tomou medidas, como, por exemplo, exigir que, no final, o jardim ficasse como estava, e não custava nada!Já não bastam os cãezinhos a passear e a defecar nos jardins e passeios circundantes sob as vistas de donos que já tiveram responsabilidades na autarquia.Já nada me admira porque também tenho que limpar o espaço privado que envolve a habitação onde moro, quando é inundado por toda a espécie de lixo que entra arrastado pelo vento, quando atirado por alguns que passam e que até têm recipientes para o lixo bem perto. E que dizer quando um cão que até pertence a um funcionário da Higiene e Limpeza invade o meu espaço, quando encontra o portão aberto, por andar indevidamente à solta, o que é de lamentar. São atitudes que não consigo compreender.São estes (maus) exemplos que nada contribuem para a imagem de uma cidade que até foi galardoada, a nível nacional, como das mais limpas, o que me surpreende. Deveriam ter passado a grande velocidade e não viram as bermas das ruas e estradas de Santarém.Mas também terei que registar um bom exemplo do brio profissional que é demonstrado pelo funcionário que todos os dias varre a Avenida Marquês de Pombal, um verdadeiro «criado» daqueles que deveriam respeitar o ambiente.Será altura de certos cidadãos e a Câmara Municipal de Santarém pensarem noutra atitude, quando tanto se fala na qualidade de vida a que todos temos direito e por isso, devemos reclamar.Silvino Domingos - Santarém
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