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Turiprojecto aposta num centro de empresas em Samora

Nas antigas instalações da Serração Esteves & Esteves

A empresa Turiprojecto manifestou interesse em implementar um centro de empresas na antiga Serração Esteves & Esteves em Samora Correia. Os proprietários do espaço solicitaram um pedido de informação prévia à Câmara Municipal de Benavente e para melhor ilucidarem o executivo convidaram os autarcas para visitarem espaços semelhantes em Arruda dos Vinhos e Azambuja.

Os eleitos até gostaram do que viram, mas o executivo foi unanime em reconhecer que o espaço situado no Bairro Nossa Senhora de Oliveira deveria ser aproveitado para zona de expansão do perímetro urbano da freguesia a prever na revisão do Plano Director Municipal (PDM) cujo processo está em curso. O terreno da antiga serração está inserido num aglomerado urbano e poderia assegurar a continuidade.Só que, enquanto não for feita a revisão do PDM, está em vigor um instrumento de gestão e ordenamento do território que prevê que aquele local seja destinado a actividades industriais.Os vereadores foram unanimes nas preocupações. Silvia Ferreira (PSD) alertou para os impactes ambientais, estéticos e no ordenamento do trânsito. Artur Saraiva do PS corroborou. “Não vejo com bons olhos uma zona industrial naquele local”, disse. O autarca socialista lembrou que a câmara não tem muitas saídas e, por isso, “há que minimizar os riscos”. João Paulo Claudino (PS) considerou que o projecto até é enquadrável em terrenos urbanísticos, mas receia que o espaço seja transformado em grandes armazéns. O vereador socialista acentuou as preocupações quanto ao tráfego que o centro de empresas vai gerar numa zona urbana consolidada.Hélio Justino, vereador da CDU responsável pelas obras particulares, considerou fundamental um bom projecto de arranjos exteriores, concluído em tempo útil, “ao contrário do que é habitual”. O vice-presidente Carlos Coutinho não se mostrou satisfeito com a implementação de uma estrutura industrial, mas reconheceu que perante o actual quadro e a vontade do proprietário não há outra solução. O autarca lembrou que é urgente resolver o problema da antiga serração que está desactivada há mais de 20 anos e é procurada para actividades marginais. O presidente da câmara, António Ganhão (CDU) ouviu todas as sugestões e propôs que a câmara deliberasse a favor da viabilidade da instalação desde que as actividades a instalar sejam objecto de um regulamento próprio. O documento deve especificar a sua compatibilidade e inserção com o aglomerado urbano existente. António Ganhão exigiu ainda que o projecto contemple actividades de pequena dimensão e uso múltiplo. “A actividade deve enquadrar-se numa zona envolvente e deve ser feito um estudo do trânsito e do estacionamento”, conclui.A deliberação foi aprovada por unanimidade.

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