Não é com demagogia e muito menos com recurso a soluções ilegais, como é a implantação de lombas, que se evitam as infracções ao Código das Estradas, cujas consequências pesam bem no erário público.As coimas são para serem passadas aos prevaricadores, quer sejam automobilistas, quer sejam peões, para o que se torna necessário que tanto a PSP como a GNR fiscalize, de forma eficiente, com recurso a radares, instalados nos locais que são do conhecimento geral, propícios a excessos de velocidades, bem como a manobras perigosas.E para além da falta de civismo há a considerar a má concepção de algumas rotundas e a falta ou a errada instalação de sinais de trânsito, dos quais destaco:- Falta de sinalização no entroncamento da Rua Brigadeiro Lino Dias Valente com aRua Dr. Agostinho Neto. Quem circula na primeira tem prioridade ao entrar na segunda. - O sinal de Stop na Rua 25 de Abril, colocado no cruzamento com a Rua Duarte Pacheco Pereira, não tem razão de ser.- O sinal de Stop na Rua D. Nuno Alvares Pereira, no entroncamento com as Pracetas José Pereira Rodrigues e Habijovem, quando estas servem praticamente de parques de estacionamento. O sinal de Stop deve ser colocado nas suas saídas.- Substituição do sinal à saída da Feira Nova por um “Stop”, por estarmos em presença de propriedade particular.- Idem relativamente à saída do Centro de Formação Profissional, sito na Estrada Nacional 112, onde o estacionamento é caótico, dificultando a entrada e saída de e para a Zona Industrial.- Falta de sinal de Stop vertical, já que Stop está inscrito no asfalto no acesso, à esquerda, à Rua O, para quem vem da Portela das Padeiras, eliminando-se o sinal existente no sentido oposto e no mesmo acesso, por razões óbvias.- A Estrada de S.Domingos deve ter sinalética indicadora de velocidade nos seus diversos sectores, já que se trata duma via rápida.Penso ter contribuído para a resolução de alguns dos problemas de trânsito que afectam a Capital do Gótico.Júlio Seabra - Santarém