Aquela informação é desmentida pela GNR. Segundo o sargento-ajudante Félix, comandante do Posto da Chamusca, os militares que estiveram no Semideiro cumpriram a sua obrigação e tiveram uma actuação correcta. “Ouviram as vítimas”, uma situação que é muitas vezes mal acolhida pelas pessoas ainda em estado de choque, “mas que tem que ser feita”, e como o assalto foi feito com uso de violência física, o caso foi enviado para o tribunal e comunicado à Polícia Judiciária, que ficou desde então a tutelar as investigações. “Fizemos com zelo o nosso trabalho e não merecemos as críticas de que fomos alvo, mas compreendemos o estado de espírito das vítimas. Nunca os quisemos despachar, como eles dizem”, garantiu o Sargento-ajudante Félix.