uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante

Consumidores queixam-se dos colchões

Vendas ao domicílio motivam participações na DECO de Coimbra
Vários consumidores têm-se queixado, nas últimas semanas, à DECO em Coimbra contra empresas de venda de aparelhos ortopédicos ao domicílio, nomeadamente colchões, que alegam ter apoio daquela associação.As queixas contra aquele tipo de empresas surgem ao longo de todo o ano e por todo o país, mas este mês, em Coimbra, ocorreram em número fora do habitual e fazendo crer aos consumidores existir ligação entre a associação e as empresas em causa, disse à Lusa o director regional da DECO, Silva Nunes.“Temos recebido dezenas de queixas e pedidos de esclarecimentos, por carta e telefone, contra empresas que começaram a dizer que têm acordo com a DECO”, afirmou, esclarecendo que aquela associação de defesa dos consumidores “não tem nem faz acordos com nenhuma empresa”.Segundo aquele responsável, nos últimos dias, uma empresa que habitualmente realiza reuniões (para angariar clientes) em hotéis, afixou na sala um cartaz a referir que “há empresas que têm problemas com a DECO mas ela não”.Silva Nunes considera que as empresas de venda do domicílio aproveitam esta altura do ano, em que há um grande número de emigrantes de visita ao país, para “tentar enganar quem mais podem”.Em comunicado, a Delegação Regional de Coimbra da DECO aconselha os consumidores a “ler com muita atenção os contratos que assinam e a exigir os duplicados dos mesmos”.Quando uma empresa propõe o pagamento em prestações - alerta a DECO - geralmente está a propor um contrato de crédito, ficando o consumidor obrigado a pagar o valor do bem acrescido de juros.“Simplesmente, muitas vezes o consumidor não é informado da existência deste contrato de crédito, porque não lhes é dado cópia do mesmo”, refere a nota.Segundo a DECO, é prática corrente das empresas de venda ao domicílio informarem os consumidores de que têm 30 dias para anular o contrato, quando o prazo legal é de apenas 14 dias.Lusa

Mais Notícias

    A carregar...