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Feridas mal saradas

Localização da Secretaria de Estado da Agricultura voltou a gerar discussão em Santarém
A Assembleia Municipal de Santarém chumbou um voto de protesto referente às condutas do presidente e do vice-presidente da câmara no processo de descentralização da Secretaria de Estado da Agricultura, que saiu de Lisboa e acabou instalada na Golegã após ter sido dada como certa na capital de distrito pelo Governo.O voto de protesto, oriundo da bancada do PSD e defendido inicialmente pelo eleito Vasco Graça Moura, acabou por contar apenas com os votos favoráveis dos social-democratas. O PS, que na altura tinha mais elementos no plenário devido ao abandono de alguns elementos do PSD devido ao adiantado da hora, acabou por inviabilizar a aprovação por 20 votos contra 16. A CDU absteve-se.O PSD voltou à carga com argumentos já repisados, onde apontou a “inépcia e inércia” da gestão de Rui Barreiro como factores determinantes para a ida dessa estrutura para a Golegã. Acusaram mesmo os socialistas de continuarem a “desperdiçar oportunidades que representariam mais-valias inigualáveis para o concelho, colocando mais esta bandeira num estandarte de incompetência política que compromete o presente e o futuro”A discussão da moção, já no final dos trabalhos, foi o segundo acto da sessão sobre o mesmo assunto. Antes, os socialistas já tinham atacado o Governo por ostracizar Santarém com a decisão de optar pela Golegã. Classificando de falsos os argumentos do secretário de Estado da Agricultura no que toca à inexistência, no concelho de Santarém, de instalações adequadas para a instalação da Secretaria de Estado, o presidente da Junta de Freguesia de Vale de Santarém lembrou que na Estação Zootécnica Nacional, tutelada pelo Ministério da Agricultura, há espaço e condições mais que suficientes para David Geraldes e a sua equipa desempenharem as suas funções.O socialista Vítor Pinto da Rocha lembrou a existência de espaços devolutos com instalações de apoio como não há na Golegã. Auditório de 200 lugares com cabines para tradução simultânea, bar privativo, parque de estacionamento para cerca de 20 lugares, entre outros atributos, foram exemplos dados pelo autarca do Vale de Santarém para provar que o secretário de Estado só não é agora seu vizinho porque não quis.

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