Uma jovem estudante universitária de Benavente recebe uma bolsa de estudo de dois cêntimos há dois anos. A verba é transferida, todos os meses, para a conta bancária da estudante. Susana Feitor, aluna do segundo ano do curso de designer de comunicação na Universidade de Portalegre, nem queria acreditar na primeira vez que recebeu o extracto.Tentou obter explicações nos serviços da Universidade e foi-lhe dito que analisado o relatório produzido acerca da sua situação familiar era o valor que lhe cabia. O pior é que a estudante não pode abdicar de receber o valor e para manter a ”fabulosa” bolsa de estudo tem de fazer prova anual dos rendimentos da família e da invalidez do pai. Para tal necessita de entregar uma série de papelada e de perder tempo para a obter. Tanta burocracia por causa de dois míseros cêntimos.