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Limpeza privada em Tomar

Cada vez gosto menos de política e não sou só eu como tenho oportunidade de ir vendo. O que me espanta é os políticos não ligarem nenhuma a este desinteresse e desencanto dos cidadãos. Eu não quero falar nesta carta na política a nível nacional. Falo da política local. Esperava que a este nível houvesse uma outra atitude dos cidadãos eleitos para exercer cargos políticos. Devido à proximidade. Aos laços de amizade ou mesmo familiares que por vezes unem essas pessoas. No entanto não é isso que se verifica. A maior parte das vezes o que se verifica é que os autarcas imitam os deputados e membros de governos e oposições nacionais.Poderia dar muitos exemplos que atestam esta minha constatação mas fico-me por uma notícia publicada a semana passada em O MIRANTE a propósito da contratação pela câmara de Tomar de uma empresa para proceder à limpeza da cidade.A decisão foi tomada por falta de pessoal. Há trabalhadores de férias e há outros na situação de baixa prolongada. Eu como cidadão percebo o recurso aos serviços de uma empresa. Pelo que li os autarcas da oposição não pensam assim. É certo que há novas tecnologias que podem ser utilizadas mas mesmo essas têm que ser operadas por pessoas. Também é verdade que há desempregados mas muitas vezes oiço críticas pela contratação excessiva de trabalhadores. E esses desempregados querem ir varrer as ruas de Tomar? Além disso quem conhece a legislação de trabalho da função pública sabe bem o que significa contratar trabalhadores.Não acho que investir na limpeza da cidade seja esbanjamento. Contratar mais trabalhadores sobrecarregando a câmara e arriscando a que o serviço não seja feito por os mesmos entrarem de baixa ou de férias é complicado. Não será preferível a solução encontrada? João Carlos Marques Bravo

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