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Moita Flores estranha silêncio socialista sobre Águas do Ribatejo

O presidente da Câmara de Santarém recusou-se a dar explicações sobre o processo Águas do Ribatejo na sessão da Assembleia Municipal realizada esta segunda-feira. Francisco Moita Flores (PSD) delegou no seu vice-presidente, Ramiro Matos, as informações sobre a validação do concurso para selecção do parceiro privado mas antes não deixou de responder à letra à bancada do PS que na anterior sessão o apelidara de “coveiro das Águas do Ribatejo”.Na altura, os socialistas atacaram Moita Flores por ter causado divisões no seio da Comunidade Urbana da Lezíria do Tejo (CULT) ao negociar contrapartidas para o concelho de Santarém à margem dos restantes municípios envolvidos. Agora que o processo parece ter pernas para andar e as divergências parecem sanadas, Moita Flores não perdeu a oportunidade de lançar algumas provocações aos socialistas. Estranhando o “silêncio” dessa bancada (as explicações foram pedidas pela CDU), o presidente fez questão de recordar aqueles que o insultaram e a “manipulação grosseira” que foi feita em torno do assunto.O que mereceu resposta do PS. Luís Almeida disse que “o PS falará quando entender que deve falar”. E que também eles têm memória e não esquecem o papel que o PSD teve no processo. Uma alusão às reservas colocadas pelos vereadores social-democratas no anterior mandato aquando da adesão da Câmara de Santarém à Águas do Ribatejo.O vice-presidente Ramiro Matos fez um historial deste conturbado dossier e também aludiu ao “nervosismo do silêncio” em que a bancada do PS se “refugiou”.Quanto aos últimos desenvolvimentos, o vice-presidente recorda que o parecer jurídico pedido pela CULT a um escritório de advogados lisboeta, para aquilatar sobre a validade do concurso (ver peça ao lado), “é quase um processo disciplinar” a Moita Flores.“Foi feita uma sindicância sobre as declarações proferidas acerca deste assunto nos jornais”, afirmou Ramiro Matos, acrescentando que o parecer jurídico assinado pelo ex-ministro socialista Vera Jardim diz que “essas declarações em nada interferem com a validade do concurso”.“O presidente da Câmara de Santarém não é o coveiro das Águas do Ribatejo mas sim dos maus negócios para Santarém”, concluiu.

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