A Brisa - Auto-Estradas de Portugal vai investir, em 2007, 393 milhões de euros na formação de novos lanços, alargamentos e grandes reparações da actual rede de auto-estradas e na construção da Concessão Litoral Centro. Já em execução, está o sublanço da A1 entre Santarém e Torres Novas, numa extensão de 27 quilómetros, obra que deve estar concluída em Dezembro de 2007. A concessionária destacou igualmente o projecto da nova travessia do Tejo no Carregado, inserida na A10 - Auto-estrada Bucelas/Carregado/A13. Esta infra-estrutura estará concluída no final do primeiro semestre de 2007, altura em que abrirão ao tráfego os 14,5 quilómetros entre a A1 (Carregado) e Benavente ficando, desta forma, concluída a concessão da rede Brisa.Entre as novas intervenções, a empresa anunciou, em comunicado, o arranque do alargamento do troço entre Estarreja e Feira, na A1 (Auto-estrada do Norte), com uma extensão de 18 quilómetros que envolverá um investimento de 47,3 milhões de euros. O programa de projectos de construção da Brisa para o novo ano inclui ainda a conclusão, durante os primeiros seis meses de 2007, dos 31 quilómetros do sublanço Marinha Grande/Louriçal da A17 - Auto- estrada do Litoral Centro, dando início à operação desta concessão de auto-estradas.A concessionária divulgou também a actualização das taxas de portagem para 2007, anunciando, por exemplo, que o percurso Lisboa/Porto na auto-estrada A1 vai custar, a partir das 00h00 desta segunda-feira, 18,65 euros para os veículos classe 1, mais 50 cêntimos que o cobrado actualmente. No caso da A2, o percurso entre Lisboa e o Algarve vai custar em 2007, para veículos classe 1, 17,70 euros, mais 45 cêntimos que os 17,25 euros pagos actualmente.Segundo a Brisa, concessionária de 11 auto-estradas (A1, A2, A3, A4, A5, A6, A9, A10, A12, A13 e A14), as taxas de portagem nestas vias vão registar uma actualização de 2,66 por cento, tendo por referência a inflação homóloga de Outubro anunciada pelo Instituto Nacional de Estatística. Dos 341 sublanços com portagens concessionados à Brisa, vão registar-se aumentos em 215, uma subida que, para os veículos classe 1, se vai sentir em 38,6 por cento das taxas, ficando inalterados 62 por cento.