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Lidiane Giacobbo é esteticista em Azambuja e especialista em unhas de gel

Tratar do corpo para cuidar da mente

A esteticista Lidiane Giacobbo, especialista em unhas de gel, transforma as mãos das clientes em autênticas obras de arte. As massagens terapêuticas e os bronzeamentos completam o serviço que garante o tratamento do corpo, mas também da mente.

Caixinhas em tamanho minimalista com brilhantes, flores secas e purpurinas coloridas ocupam a mesa de trabalho da sala de estética de Lidiane Giacobbo, no cabeleireiro Lauren e Jazão, no Páteo Singelo, em Azambuja. Ao lado caixas de gel em todas as cores para transformar as unhas mais simples em autênticas obras de arte. A moda pegou e nos últimos meses a criação de unhas de gel é o trabalho que mais ocupa a esteticista, natural do Brasil.As unhas de gel já estavam banalizadas do outro lado do oceano quando Lidiane Giacobbo, 25 anos, chegou a Portugal, há cerca de quatro anos. “Acho que nós brasileiras ajudámos um pouco as portuguesas a ficarem mais vaidosas”, confessa a esteticista a residir em Azambuja. As unhas artificiais em gel, que chegaram em força há dois anos, servem para dar um novo brilho às mãos. Mas não só. “São também uma forma de tratamento”, garante a especialista. A cliente pode optar pela aplicação do gel sobre a unha ou pelo prolongamento da unha através do gel. É tudo uma questão de gosto.O arranjo das duas mãos pode levar cerca de uma hora e meia. É um serviço minucioso que sai sempre diferente. O gel é aplicado sobre a unha com recurso a um pincel. A secagem é feita com recurso a um aparelho de raios ultra-violeta. A decoração depende da cliente, mas a esteticista orgulha-se de ter sempre uma palavra a dizer.As clientes começam normalmente com a decoração simples até que vão arriscando. De acordo com a festa e com a personalidade. “Para a altura do Natal e ano novo saiu muito o vermelho e o roxo”, adianta. A esteticista gosta sobretudo de trabalhar com as cores exóticas. “Quando as clientes chegam querem apenas o normal, o mais simples possível. Eu vou colocando um bocadinho de ousadia na unha”, revela.Clientela sempre a crescerOs trabalhos mais aliciantes são aqueles que permitem fazer quase milagres. Foi o que aconteceu recentemente à esteticista perante uma cliente que tinha unhas curtas. “Saiu daqui muito bem com a ponta da unha à espanhola na diagonal em tons de azul. A base transparente e um risco de brilhante divisória em prateado”, recorda Lidiane Giacobbo entusiasmada. O tratamento é dispendioso, mas a esteticista garante que compensa para quem tem por hábito arranjar todas as semanas as unhas no salão de estética. “Dura um mês sem manutenção, dependendo do cuidado com a unha. Especialmente com os detergentes, que tiram o brilho”, alerta a profissional.As mulheres entre os 20 e os 30 anos são as que mais procuram embelezar as unhas. A carteira de clientes que procuram o salão para tratar as mãos está a crescer e já galgou os limites do concelho. Os homens já se vão habituando à irreverência das unhas de gel e gostam, acredita a esteticista, que trabalha há oito anos na profissão. Começou no Brasil com os trabalhos simples de manicure e pedicure, mas já em Portugal aperfeiçoou o ofício. Trabalha oito horas por dia no salão de cabeleireiro, mas a paixão pela profissão compensa todos os sacrifícios. Para Lidiane Giacobbo já é uma vitória ter conseguido dar continuidade à actividade profissional num país distante.O bronzeamento, tal como a epilação, é outro dos trabalhos que também ocupa a profissional sobretudo na época do fim de ano. “Quando o bronzeado natural do Verão já desapareceu”, justifica a esteticista. O escurecimento da pele é feito com recurso a um spray e não representa qualquer risco para a saúde.Esta é a altura em que o tratamento ao rosto regista um aumento de procura, tal como os peelings, tratamentos a lazer e massagens terapêuticas. Lidiane Giacobbo acredita que tratar o corpo é meio caminho andando para tratar a mente. “A mulher que se olha no espelho e gosta do que vê sente vontade de sair, de sorrir, não está fechada em casa e é menos propensa a depressões”, aconselha a especialista.

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