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Maioria CDU garante aprovação do orçamento da Câmara da Chamusca

O orçamento da Câmara da Chamusca e as grandes opções do plano para 2007 foram aprovados pela assembleia municipal que reuniu sexta-feira. Os deputados da CDU viabilizaram a proposta da maioria que governa a câmara, enquanto o PS votou contra e a coligação PSD/CDS se absteve. Para os social-democratas o orçamento é completamente irrealista, porque as receitas não vão ser suficientes para o volume de despesas apresentado. “Gostaríamos de ver um maior rigor na questão de receitas e despesas”, comentou Aurelina Rufino. Na análise ao documento, Aurelina Rufino não deixou de reconhecer o esforço feito pelo executivo para baixar o défice, situação que evitou o voto contra, mas manifestou-se contra o volume das verbas afectas à rubrica “outras”. “São verbas de tal modo exageradas que nos deixam a pensar o que é que há por detrás destas rubricas”, referiu.O presidente da câmara, Sérgio Carrinho (CDU), que defendeu o documento, chamou a atenção para o facto do empolamento do orçamento ter a ver com a opção de integrar toda a dívida antiga que está consolidada e que vai ser paga até 2009. “Inflacionámos algumas rubricas para podermos gerir esta casa e para que consoante o nível de receitas podermos ir fazendo alterações orçamentais, sem ultrapassarmos rigorosamente a contenção que temos vindo a fazer”.Pouco antes, na informação da situação financeira da autarquia, o vice-presidente Francisco Matias (CDU) tinha chamado a atenção para o facto de se ter conseguido consolidar toda a dívida antiga, de ter sido possível cumprir com todos os compromissos assumidos, sem deixar de apoiar as áreas mais sensíveis para a população, como a educação e a área social. “Conseguimos fazer isto tudo e fomos mais além: conseguimos sair do vermelho na questão do nível de endividamento. Neste momento já podíamos contrair um empréstimo de 40 mil euros. É pouco mas mostra a forma correcta como estamos a funcionar”.O orçamento é de 24,9 milhões de euros, sendo 10,2 milhões de despesa corrente e 14,7 milhões de despesa de capital. Trata-se de um orçamento de contenção que não prevê grandes investimentos. Por isso não mereceu aprovação da bancada do PS que numa declaração de voto considerou que o plano e o orçamento apresentados “não cumprem os formalismos legais quanto à inscrição de despesas”.As obras mais relevantesO presidente da Câmara da Chamusca reconhece que o orçamento para 2007 reflecte as dificuldades económico-financeiras da autarquia, mas sublinha que a câmara tomou as iniciativas necessárias para contornar as dificuldades. Que explica com a realização de acordos de pagamentos e operações de factoring para consolidar e saldar dívidas a fornecedores. Entre as obras mais relevantes o autarca salienta o lançamento do concurso para a construção do Lar da Terceira Idade da Carregueira, a reabilitação dos diques em todo o concelho, e mais algumas obras comparticipadas, que na altura certa serão discutidas na assembleia. “Manter-nos-emos permanentemente atentos a todas as oportunidades de investimento, sem que isso nos leve a sair do rigor que tivemos durante o ano de 2006”, garantiu Sérgio Carrinho.

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