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Nuno Vicente e Miguel Arrobas nadaram entre a Ilha das Berlengas e o Porto de Peniche

Nuno Vicente e Miguel Arrobas nadaram entre a Ilha das Berlengas e o Porto de Peniche

Preparação para a travessia do Canal da Mancha
Os nadadores aventureiros Nuno Vicente e Miguel Arrobas cumpriram quinta-feira, 7 de Junho, a travessia a nado entre as Berlengas e Peniche, numa distância de 15,4 quilómetros, em três horas e 12 minutos, “menos uma hora do que o previsto”, em mais uma etapa de preparação para a travessia do Canal da Mancha.A partida das Berlengas foi dada às 13h26 pelo presidente da Câmara Municipal de Peniche, António Correia, e foi presenciada por cerca de cem pessoas entre as quais se contavam várias equipas de reportagem das televisões. Apesar de muito fria, a água estava convidativa, sem correntes e calma. A meio caminho os nadadores foram acompanhados por um grupo de golfinhos curiosos que brindaram a comitiva com uma guarda de honra digna do momento. As nuvens foram uma ausência bem vinda e uma brisa leve não incomodava.Todos os abastecimentos correram como previsto, de meia em meia hora, sendo que o primeiro foi adiado para os quarenta e cinco minutos, com alimentos que ajudaram os nadadores a manterem-se fortes e quentes.Quando se aproximaram do Cabo Carvoeiro foram acolhidos por uma moldura humana que os incentivou com uma ruidosa salva de palmas e palavras de alento. A dada altura a comitiva de barcos de segurança foi engrossada por barcos, canoas e jet-skis de populares que se aliaram aos nadadores na recta final desta aventura. Desde o Cabo Carvoeiro até ao Porto de Abrigo o apoio de todos foi ouvido pelos nadadores que estavam a rolar a uma média de 4600 metros por hora.À chegada ao Porto estavam cerca de três mil pessoas, muita Comunicação Social orgãos oficiais da câmara, amigos e família dos nadadores. Foi um feito memorável, tirando cerca de uma hora e meia ao record anterior para esta travessia, que pertencia ao mítico nadador alhandrense, Baptista Pereira. O nadador torrejano Nuno Vicente destacou apoio do público “Quando percebemos que a vaga estava de noroeste, a bater nas nossas costas, sentimos que era possível fazer menos de quatro horas”, explicou Nuno Vicente, que atribui este tempo ao “bom ritmo” e à decisão de atrasar o primeiro abastecimento. Para o nadador de Torres Novas, “foi bastante giro” concretizar esta travessia sem fatos isotérmicos, apesar de no final “o corpo se ressentir um pouco”, mas nada que as roupas e um banho quente não resolvam.Nuno Vicente destacou o apoio do público que “encheu o Cabo Carvoeiro e o Porto de Peniche também”, confessando que não viu os golfinhos, sentindo apenas a presença porque os ouviu. “Este é o meio deles, apesar de eu e o Miguel nadarmos muito, ainda somos estranhos, é normal”, afirmou.
Nuno Vicente e Miguel Arrobas nadaram entre a Ilha das Berlengas e o Porto de Peniche

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