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Aluguer do pavilhão é uma das fontes de receita da associação

Aluguer do pavilhão é uma das fontes de receita da associação

União de Vila Nova da Rainha luta pela autonomia financeira

O União Desportiva e Recreativa de Vila Nova da Rainha, Azambuja, é um clube carismático da década de 60 que partiu agora à conquista da autonomia financeira.

Rentabilizar o pavilhão desportivo e fazer do União Desportiva e Recreativa (UDR) de Vila Nova da Rainha, Azambuja, um clube com capacidade de auto-financiamento. É pelo menos esse o objectivo da recém-empossada direcção do clube que está à frente do UDR desde Julho. Joaquim Manuel Silva Marques, 52 anos, está à frente da direcção há três meses. É o presidente da Associação Nacional de Rebocadores e empresário, o que lhe deixa pouco tempo livre. Mas em Julho não conseguiu adiar mais o convite de alguns conterrâneos para dar dinamismo ao clube que vive da carolice dos dirigentes. Vive em Quintas, Castanheira do Ribatejo, mas tem raízes em Vila Nova da Rainha. Ligou-se ao clube porque o seu filho foi atleta da escolinha de futsal. “Não tinha experiência, mas é sempre um desafio”, justifica, adiantando que a grande prioridade é tornar o clube auto-suficiente. “Os clubes têm a tendência para se colocaram à sombra da bananeira. Um clube que não parta à conquista da auto-suficiência tem os dias contados” revela, apontando para o espaço num patamar superior ao ringue do polidesportivo onde quer colocar um ginásio a funcionar para angariar mais receitas para a associação. As equipas das empresas do parque industrial da Rainha alugam o pavilhão para jogar. O União quer avançar também com outras modalidades. Como Taikwondo, ginástica rítmica e danças de salão. Actividades abertas à população com condições especiais para os sócios que já estão também a ser negociadas no ramo dos seguros com 30 por cento de desconto. O aconselhamento jurídico também já é feito desde Agosto no pavilhão às quartas-feiras às 19h00.As contas da casa, que conseguiu recentemente o estatuto de associação sem fins lucrativos, estão a disposição dos sócios num painel colocado no interior do pavilhão. O aluguer do pavilhão rendeu em Setembro 2.975 euros, mas o presidente lembra que a casa tem muitas despesas. “Não faz sentido termos que pagar 100 euros à GNR para ter um jogo”, desabafa. As despesas do autocarro da associação para transporte também pesam ao clube que utiliza igualmente o pelado do campo dos Arneiros, ao lado do pavilhão. O futsal feminino tem 12 elementos. Vinte e dois jovens aprendem futsal no clube. No ringue Ricardo Neto, de Vila Franca de Xira, treina os mini-craques do pré-escolar e escolares. Também existem infantis e iniciados. “É muito gratificante o trabalho com estas idades”, atira a meio do aquecimento o professor de educação física.A equipa de futebol 11 tem 25 atletas. São 32 elementos no total entre massagistas, treinadores e roupeiros. Esteve na primeira divisão mas desceu para a segunda. “O nosso objectivo é também impor alguma disciplina. O clube chegou a ter algumas multas por causa de alguns comportamentos de jogadores”, explica, sublinhando que a transparência é palavra de ordem da direcção que quer transformar o UDR numa estrutura autónoma sem dependência de apoios ou da autarquia.
Aluguer do pavilhão é uma das fontes de receita da associação

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