Edição de 2007.11.15
Entrevista
A paixão pelo jogo das damas
Entrevista | 15-11-2007
“Ainda tenho alguns amigos de infância”
Entrevista | 15-11-2007
Uma pessoa sensível e que preza a amizade
Entrevista | 15-11-2007

“As pessoas contavam mais segredos ao médico que ao padre”
Tem 84 anos. É médico há 60 anos. Filho único de uma família da Chamusca que vivia do comércio. Orlando Lopes continua a dar consultas no seu consultório de Lisboa para entreter o tempo e para não mergulhar na solidão. Uma doença que mata. Formou-se em clínica geral em 1947 por causa do seu professor da primária que convenceu os pais do pequeno rapaz interessado pelos estudos a mandá-lo para Lisboa porque daria um bom médico. Orlando Lopes foi director, durante muitos anos, do serviço de hemoterapia do Instituto Português de Oncologia (IPO) em Lisboa. É do tempo em que as pessoas não fingiam estar doentes para faltar ao trabalho e hoje o seu maior tormento é a morte. A dos amigos, que lhe deixam muitas saudades, e a dele, na qual pensa cada vez mais.
Entrevista | 15-11-2007
