Representantes de universidades, de escolas profissionais, produtores florestais e industriais, investigadores e mandatários de entidades públicas estiveram de acordo acerca do papel importante que o Observatório do Sobreiro e da Cortiça irá ter como centro de investigação e de documentação de apoio a toda a fileira da cortiça.O investigador da Estação Florestal Nacional, Rui Silva, considerou que Coruche é o local mais indicado para a localização do Observatório”, reconhecendo o papel que o mesmo deverá ter na produção e transformação de cortiça, salienta nota da autarquia. o mesmo responsável conclui que aquela entidade poderá vir a ter um papel importante na pressão junto das entidades oficiais, na defesa do sobreiro e da cortiçaA criação de um centro de documentação de uma rede de campos de demonstração da mais-valia de projectos de investigação, o desenvolvimento de trabalhos de investigação relacionados com o genoma do sobreiro e a definição de Coruche como sede da Filcork – Associação Interprofissional da Fileira da Cortiça são pontos considerados essenciais pelo responsável da Associação Produtores Florestais do Concelho de Coruche e Limítrofes, António Gonçalves Ferreira.O presidente da Câmara de Coruche, Dionísio Mendes (PS), mostrou-se satisfeito com a contribuição que todos os participantes no encontro, realizado a 6 de Novembro na vila do Sorraia, e pela disponibilidade que demonstraram em afirmarem-se como parceiros do Observatório do Sobreiro e da Cortiça.“É importante que os parceiros se revejam neste projecto que a Câmara de Coruche está a empreender. Nós temos um importante papel a desempenhar no sector enquanto entidade de gestão territorial que possui uma riqueza natural singular. Mas não queremos que o Observatório seja um simples equipamento municipal. A visão que temos para este equipamento é de uma gestão participada onde não haja aproveitamentos individuais deste ou daquele agente do sector mas sim, de toda a fileira de uma forma geral”, conclui Dionísio Mendes.