uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante

Luís Diogo Caetano

36 anos, gestor imobiliário, Almeirim

“Perderam-se os valores fundamentais. Na rua e na estrada, principalmente, vê-se de tudo. O país esqueceu-se de educar os seus filhos. Estas últimas gerações não têm qualquer tipo de orientação”

Portugal estava melhor se fosse uma monarquia?Os valores que a monarquia defende têm para mim muita importância. Foi com monarquia que descobrimos e conquistámos o mundo. Parece-me é que a população tal como está e da maneira que vive, não se adaptaria facilmente. Independentemente de ser uma monarquia ou uma república, Portugal precisa é de acreditar em quem dirige o país, não olhando para trás e seguindo o exemplo dos países desenvolvidos, na Europa e no mundo.Confia nas instituições públicas do país? Confio. Como cidadão tenho que confiar. As instituições públicas, não sendo perfeitas, contribuem para a ordem e desenvolvimento do país. Podiam ser mais práticas.O dia dos namorados é mais uma invenção para os comerciantes venderem mais?Sempre tive essa opinião. Mas, de qualquer forma, se contribuir para a união das pessoas, não vejo qualquer inconveniente em comemorar o dia.O divórcio já é uma coisa banal? Não, de todo. O divórcio muitas das vezes é a solução lógica, desde que pacífica, para a salvaguarda do bem-estar dos filhos e do próprio casal. Deve acontecer só em última instância, quando já não houver outra alternativa.A sociedade portuguesa está a evoluir?Infelizmente não. Perderam-se os valores fundamentais. Na rua e na estrada, principalmente, vê-se de tudo. O país esqueceu-se de educar os seus filhos. Estas últimas gerações não têm qualquer tipo de orientação. É um facto que hoje em dia não há tempo para nada, mas seria fundamental apostar de uma forma inequívoca e célere, em formação e em educação. O “obrigado”, o “se faz favor” o próprio “passou bem”, deixaram de fazer parte do quotidiano dos jovens de hoje. As câmaras municipais defendem os interesses das populações?Não tenho por que não acreditar. Umas, de uma forma mais tecnocrata e por isso menos visível, outras, de uma forma mais política. O que é que o irrita mais?A falta de civismo, a falta de educação e a desonestidade. Para mim, valores fundamentais.Os blogues são instrumentos para alimentar o ego dos seus autores?Parece-me que sim. Não sou grande adepto de blogues. Existem outros meios para se trocarem ideias e convicções entre pessoas.Como classifica a actuação das forças de segurança no concelho de Almeirim?Julgo que fazem o que podem. Não sei com que meios trabalham e em que condições o fazem. Tenho alguma dificuldade em classificar a sua actuação, prefiro não o fazer. Mas há muito a fazer na parte cívica.Já se imaginou num cargo político? Imaginei, como todos imaginam quando não estão satisfeitos com alguma medida tomada e que, de alguma forma, nos prejudica. Vejo a política como uma missão cívica. Herdei valores de familiares meus, que quero pôr em prática ao longo da minha vida. De que forma? Não sei.

Mais Notícias

    A carregar...