“Compramos e vendemos sentimentos”: a curta metragem premiada
A ideia original da curta-metragem “Compramos e vendemos sentimentos”, na qual Emanuel Silva Caetano, o repórter de imagem da Castanheira do Ribatejo, foi creditado como assistente de realização, saiu da cabeça de Francisco Sousa, um “excelente colega de faculdade”, segundo Emanuel, com o qual mais tarde, Emanuel e outra colega, Andreia Nunes, vieram a trabalhar. Pegaram na ideia original, reescreveram-na e transformaram-na em “Compramos e vendemos sentimentos”. Foi filmada em 2007, no Tagus Park, em Oeiras, e nos estúdios da universidade Lusófona. A equipa, dirigida por Vítor Pedrosa e Francisco Sousa, era composta por cerca de 20 pessoas. Conta a história de uma sociedade mecanizada e reflecte-se no futuro, onde as pessoas, para se poderem movimentar, têm de se vender. São viciadas em sentimentos e têm de trocar os sentimentos para adquirirem o que querem. O público acompanha essa história por um fio condutor, que é a personagem principal, Lúcio, que um dia tenta mudar a forma de pensar daquela sociedade, com um sentimento que não se sabe, ao certo qual é. Este trabalho final de curso de alunos da Universidade Lusófona esteve em exibição no Cinema São Jorge, em Julho de 2007. A partir daí partiu em digressão. E até agora não parou. Já esteve no Brasil inclusive. Esta curta metragem recebeu vários prémios, nomeadamente, o prémio de Melhor Fotografia no Festival de cinema FantasPorto e o galardão de Melhor argumento no festival de curtas-metragens Porto 7, na edição do mesmo ano.
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