António Núncio é um velho admirador da Feira de São Martinho / Feira Nacional do Cavalo. “Gosto da feira nas duas vertentes, gosto dos cavalos e gosto de conviver com os amigos, bebendo um copito ou outro de água-pé. São tradições que gosto de cumprir, como bom goleganense que sou”.Vive perto do recinto da feira desde miúdo. No tempo das vacas magras comprou um espaço e fez umas cavalariças. “Agora servem para alugar durante os dias da feira e completam a pequena reforma que tenho. É pena que a feira não aconteça mais vezes durante o ano. Já há a Expo-Égua mas é fraquinha. Ainda não pegou”. Apesar das modificações que a feira tem sofrido, diz que as tradições foram mantidas. “Desde que entrou para a câmara este presidente as coisas modificaram-se e para melhor. A sua ligação aos touros e cavalos dá-lhe uma melhor visão das coisas e a feira continua no caminho do progresso”.O espaço da feira é que começa a ser pequeno para albergar tanta gente que visita a Golegã, e por isso António Núncio estranha uma situação que lhe chegou ao conhecimento. “Dizem que a câmara deixou fugir para um particular um terreno ali para o lado do campo, que permitia que o espaço abrisse para a zona da lezíria. Agora disseram-me que todo este espaço aqui em frente está a ser negociado por uma empresa, para fazer prédios e a câmara não está compradora. É pena se assim for”. António Núncio é um admirador do trabalho da autarquia no embelezamento da vila e gosta do pórtico de entrada. “É muito bonito. Quem conheceu a Golegã há dez anos e a vê agora reconhece que muito tem sido feito para a embelezar”.
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