Carlos Caetano é um apaixonado pela Golegã e desde que se lembra de ser gente, que se lembra de passar algum tempo na feira. “Não perco uma única feira, e gosto tanto da feira antiga como da feira actual, é uma das mais prestigiadas de Portugal e com um nome bem firmado no estrangeiro. É um orgulho para qualquer goleganense”.Um orgulho que Carlos Caetano garante ter-se renovado nos últimos anos. “A Golegã esteve adormecida durante bastante tempo. Mas com a entrada do actual presidente há dez anos acordou. É hoje uma terra que merece ser visitada, não só nos dias de feira, como durante todo o ano”, afirma.Sobre a Feira diz que se modernizou sem perder o seu lado tradicional. Arrasta muito mais gente e gente que deixa muito mais dinheiro na terra. “Houve uma altura em que dava por mim a pensar que a Golegã não valia nada e que as pessoas não acreditavam na sua terra. Felizmente o dr. Veiga Maltez puxou pelo amor-próprio das pessoas e a vila sofreu uma grande modificação. Um bom exemplo é o pórtico que foi feito na entrada. Muito bonito”.Para Carlos Caetano ainda há coisas que não podem ser modificadas. “A feira nunca pode sair do largo do Arneiro, sob pena de se perder toda a sua força. Mesmo com todos os constrangimentos que possam acontecer esta zona tem que ser preservada. É pena que a câmara não tenha disponibilidade financeira para poder comprar algumas coisas que estão aqui à venda, para aumentar o espaço”.
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