ESPECIAL S.Martinho | 06-11-2008 11:35

Paulo Cardoso

Paulo Cardoso
Para Paulo Cardoso a feira actual não tem nada a ver com a feira antiga. “A feira agora é melhor em tudo. Tem mais movimento, tem menos divertimento. É a feira dos cavalos mais voltada para o negócio dos proprietários das coudelarias mas é também importante para o comércio em geral”.“Eu gosto de cavalos e sempre que tenho disponibilidade não deixo de passar algum tempo no largo do Arneiro para os ver”, confessa Paulo Cardoso, que apenas lamenta alguns excessos. “Há mais álcool e alguma droga. Essa é a parte má da feira. A partir de certa hora torna-se complicado andar na rua. Mas isso é próprio dos grandes ajuntamentos e nós, goleganenses, temos que nos habituar a conviver com isso”, acrescenta.Para o seu negócio de taxista, Paulo Cardoso não esconde que também são dias bons. “Aumenta um pouco o negócio embora o meu governo seja com as pessoas que se servem deste transporte durante todo o ano. O tempo da feira é apenas um extra que deixa mais uns trocos do que o habitual”.O movimento dentro da vila melhorou muito nos últimos anos. “A organização do trânsito tornou as coisa melhores, mas mesmo assim há dias em que temos mesmo que parar, porque é muito difícil andar”.Paulo Cardoso reconhece que a câmara tem feito um bom trabalho, mas não é um fã incondicional da actual maioria. Há algumas coisas que não lhe merecem aprovação. É o caso do pórtico recentemente inaugurado na entrada Norte da vila. “Sinceramente não me diz nada. Não é uma obra indispensável para os goleganenses. O que nós queríamos era que se apoiasse a criação de mais postos de trabalho, que fixassem mais a população”, sentencia.

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