A Assembleia Municipal da Chamusca aprovou por unanimidade três propostas da câmara municipal relativas ao Eco Parque do Relvão. A primeira foi uma correcção aos estatutos da Associação Eco Parque do Relvão, estrutura que vai gerir o espaço. A correcção teve a ver sobretudo com a impossibilidade de constar nos estatutos a obrigatoriedade de ser o presidente da Câmara Municipal da Chamusca o presidente da associação. “Segundo a notária que está a elaborar a escritura de formação da associação, essa situação não pode constar nos estatutos. Pode ser depois colocada num regulamento interno, mas tem que sair dos estatutos para a escritura poder avançar”, disse o presidente da câmara Sérgio Carrinho (CDU). Outra proposta aprovada foi a da continuação do protocolo existente entre a câmara e o Instituto Superior Técnico, que tem feito o acompanhamento tecnológico do espaço e elaborado estudos técnicos de grande importância para o prestígio do Eco Parque do Relvão.Sérgio Carrinho explicou, antes da votação da proposta, que ao contrário do que sucedia até aqui, “não há ainda financiamento para este protocolo, mas penso que a continuação do protocolo é muito importante e por isso a autarquia tem que fazer este esforço financeiro, porque a ligação do Instituto Superior Técnico ao Eco Parque do Relvão é de primordial importância para a sua divulgação e para o seu prestígio. Para além disso acredito que ainda vai surgir a oportunidade de encontrar uma forma de apoio financeiro para o protocolo”, disse. Por fim foi aprovada a constituição de uma comissão de acompanhamento para o Eco Parque do Relvão. Uma comissão que vai agora ser estudada, quanto à sua composição e número de elementos. Todos os eleitos votaram favoravelmente, mas Aurelina Rufino, do PSD, recomendou que a comissão não tenha muitos elementos porque “é preciso que funcione muito melhor do que a comissão de acompanhamento dos aterros, que tem funcionado muito mal”.