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Humor de improviso com “dicas” do público dia 12 de Fevereiro em Vila Franca de Xira

Humor de improviso com “dicas” do público dia 12 de Fevereiro em Vila Franca de Xira

“Commedia a La Carte” na entrega dos prémios Personalidade do Ano de O MIRANTE

Nos Commedia a La Carte há um ribatejano de gema chamado Carlos M. Cunha que já contagiou os restantes elementos. Cada representação é uma autêntica “tourada”…humorística.

São três actores e um sonoplasta. Ricardo Peres, César Mourão e Carlos M. Cunha são os actores. Sérgio Mourato trabalha com o som. Música e efeitos sonoros. Quando sobem ao palco tudo pode acontecer. E tudo…é mesmo tudo. “Fazemos comédia de improvisação, dizem, mas as definições não dizem quase nada. É preciso ir ver, mesmo correndo o risco de morrer a rir. No dia 12, actuam no Ateneu Artístico Vilafranquense, na cerimónia de entrega dos prémios Personalidade do Ano de O MIRANTE.Carlos M. Cunha nasceu na Azinhaga, concelho da Golegã. É a terra de José Saramago mas ele gosta de dizer que é a terra de Serrão de Faria, um pintor cuja obra está intrinsecamente ligada à festa brava. Aficionado até à medula já conseguiu influenciar os seus companheiros. César Mourão e Ricardo Peres sabem que em Vila Franca de Xira não vai haver meio-termo. “O Carlos já nos avisou. Se gostarem saímos em ombros. Se não gostarem somos corridos à batatada”, diz César Mourão. Sérgio Mourato já deve ter trabalhado alguns sons ligados às touradas, pelo sim, pelo não. Mas não é possível ter a certeza. Porque ele não é muito falador e porque nos Commedia a La Carte ninguém se preocupa muito em saber. Ou se improvisa ou não se improvisa.Ricardo Peres explica o que se vai passar no espectáculo de Vila Franca de Xira. “Vamos para o palco e depois logo se vê. Depende da inspiração e das dicas que formos recebendo do público”. César Mourão confessa que a única coisa que o grupo costuma levar ensaiada é a saída. Ficamos sem saber a que saída se refere. Se a saída de emergência ou o final do espectáculo. Um piscar de olhos de Carlos M. Cunha leva-nos a apostar na última hipótese. Um final em beleza é o sonho de qualquer artista. Para além de uma entrada brilhante, pois claro. E de um desenvolvimento empolgante…evidentemente.Ricardo Peres é um dos fundadores da Companhia Chapitô. César Mourão – artista residente do programa Fátima Lopes – e Sérgio Mourato, também estudaram na conhecida escola de artes de Lisboa. Carlos M. Cunha fez pela primeira vez teatro aos 30 anos, em Sines, onde vivia na altura e depois foi actor no Teatro Pim em Évora. Há sete anos juntaram-se todos e fundaram os Commedia a La Carte.Uma das palavras mais sugeridas pelo público, nos espectáculos, é ginecologista, contam a brincar. E de repente no palco improvisa-se uma corrida de táxi até à maternidade. Três cadeiras e muito humor sobre rodas. A imaginação da assistência é convocada em cada curva mais apertada que faz com que, de repente, o taxista vá no banco de trás com a grávida e o marido a conduzir. Como bons portugueses, os Commedia a La Carte são mestres na arte do desenrasca. Correm riscos mas também dizem que, muitas vezes, os erros são momentos hilariantes. A velocidade do improviso é tal que há alturas em que até o sonoplasta se despista. “Já me aconteceu eles dizerem que estavam a chegar a um aeroporto e eu meter o som de um comboio”, explica Sérgio Mourato. Nada que não se resolva logo ali. Como? É ir ver dia 12 a Vila Franca de Xira. Ao Ateneu Artístico Vilafranquense, na rua Dr. Vasco Moniz. As entradas são gratuitas mas limitadas à lotação da sala. Quem não quiser perder a comédia dos Commedia a La Carte basta confirmar a sua presença telefonando para o jornal (243305080) ou enviando um e-mail para joanaemidiomirante.pt.
Humor de improviso com “dicas” do público dia 12 de Fevereiro em Vila Franca de Xira

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