Exposição e visita aos diques trinta anos após as “cheias do século”
A Chamusca relembra aquelas que foram consideradas as maiores cheias do Tejo do século XX, ocorridas em Fevereiro de 1979, com uma exposição no átrio do Cine-Teatro, cuja abertura está marcada para as 20h00 de 20 de Maio, quarta-feira, e com uma visita a vários diques do concelho, a partir das 10 da manhã de sexta-feira, dia 22.“É uma forma de assinalarmos os trinta anos das cheias e de mostrar as obras de requalificação entretanto feitas”, esclarece o presidente da Câmara, Sérgio Carrinho. Os diques incluídos na visita promovida pela autarquia são os diques Pequeno e Grande do Arripiado, o dique do Casal Velho no Pinheiro Grande e o dique de Nossa Senhora das Dores no Tapadão – Chamusca. “Aqui na vila da Chamusca rebentou em 1979, o dique de Nossa Senhora das Dores. Os campos no mouchão de S. Brás foram invadidos por areia trazida pelas águas que chegaram até à Estrada Nacional 118”, explica o autarca. Sérgio Carrinho diz que as obras de requalificação dos diques custaram cerca de um milhão e trezentos mil euros. “Aquelas zonas tornaram-se espaços de fruição urbana. Os diques foram pavimentados, foi colocada iluminação pública e passeios, sinalização, etc”. Em 1979 os problemas causados pelas cheias foram resultado da falta de manutenção dos diques. Apesar disso não se registaram vítimas. O sistema de vigilância montado permite avisar a população com tempo e tomar as medidas necessárias para minimizar os estragos. “Temos uma lista das famílias que moram em zona de cheia. Se houver problemas elas são avisadas pela protecção civil com antecedência para poderem, se for caso disso, abandonar o local e retirar gado de zonas inundáveis”.
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