Poucos… mas bons
Da esquerda para a direita equipam Armando, de óculos, António com a buzina e Flávio. Sérgio é o ponta de lança do bombo e sentado está Filipe, o mais novo do grupo. Dois cunhados, dois primos e um amigo, que já se considera da família, constituem a única, mas fervorosa claque de apoio ao Futebol Clube de Alverca (FCA). O amor e a paixão pelo clube Ribatejano motiva-os a acompanhar para todo o lado, desde há dois anos, a formação Alverquense. “Era do Benfica só que o meu coração era vermelho e azul. A partir do momento em que o Luís Filipe Vieira foi embora – Gooooooooooooooooooooooolo. Alverca, Alverca, Alverca, [golo do FCA diante do Torreense B. Fazem-se ouvir os bombos e os gritos de incentivo] – deixei de ser Benfiquista e passei a ser Alverca a 100 por cento. Culpabilizo o Luís Filipe Vieira pela situação actual do Alverca. O clube é que lhe deu nome e ele virou as costas”, lamenta Sérgio, ainda ofegante por causa dos festejos do golo. Garantem ter tanto amor e orgulho por “este clube pequenino” como se fosse um grande. Os mais novos acreditam que pode chegar à primeira divisão. Mas Armando, o de óculos, com mais experiência nestas andanças, joga à defesa. “A melhor divisão que o Alverca pode conseguir é a segunda divisão B”, afirma com convicção. Os cinco “mosqueteiros do Alverca” só lamentam que numa cidade de 35.000 habitantes, o clube da terra tenha apenas 3.000 sócios pagantes, mas “desde que haja Alverca” estarão sempre prontos para apoiar. Jorge Afonso da Silva
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