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Seiscentas escolas envolvidas na recolha de resíduos de equipamentos eléctricos

A segunda edição de uma campanha de recolha de resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos (REEE), que vai decorrer de Janeiro a Maio de 2010, deverá envolver cerca de 600 escolas, anunciou a associação promotora. O director-geral da Associação Portuguesa de Gestão de Resíduos de Equipamentos Eléctricos e Electrónicos (Amb3E), Fernando Lamy da Fontoura, disse que na primeira edição foram recolhidas 1165 toneladas de REEE, o equivalente a 200 camiões TIR, tendo aderido à campanha 413 escolas e 285 mil alunos de todo o país. “As nossas expectativas foram completamente ultrapassadas”, referiu.Fernando Fontoura elogiou o “fantástico envolvimento” das escolas nesta campanha, tendo muitas delas promovido a recolha porta a porta e mesmo nas matas, “com tudo o que isso significa de positivo para a natureza”. Em cada escola é colocado um “ponto electrão”, onde são depositados os REEE, que depois são encaminhados para entidades especializadas na gestão deste tipo de resíduos, “devidamente certificadas pelo Estado”.As escolas que mais resíduos recolherem são premiadas com material eléctrico e electrónico para as actividades lectivas, como quadros interactivos, computadores, monitores, projectores de vídeo ou máquinas fotográficas.O projecto visa “sensibilizar” os jovens para o esforço de reciclagem e valorização de equipamentos eléctricos e electrónicos em fim de vida, procurando incluir esta questão nos planos curriculares, pelo que são disponibilizados materiais didácticos diversos, desde fichas de trabalho a propostas para trabalhos de Área de Projecto.Segundo o director-geral da Amb3E, a meta final é “despertar a consciência social para a questão dos REEE no público mais jovem”, uma situação que depois se reflectirá no “comportamento dos adultos, famílias e restante comunidade escolar”.Um dos problemas associados ao fluxo dos REEE é a presença de substâncias perigosas para o ambiente e a saúde, como o arsénio, o chumbo, o cádmio, o crómio, o mercúrio, o cloreto de polivinil e os clorofluorcarbonos, entre outros. “O problema é tão grave que em 2006 saiu uma directiva comunitária proibindo que os novos equipamentos contenham algumas das substâncias acima referenciadas”, remata a associação promotora do projecto “Escola Electrão”.

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