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O motard artista que já criou mil e quinze máquinas

O motard artista que já criou mil e quinze máquinas

Desde muito cedo que Francisco Vitória se rendeu aos encantos das máquinas de duas rodas. O pai era motard e costumava acompanhá-lo nos passeios todo-o-terreno que fazia pelas serras à volta de Vila Franca de Xira. No percurso dessas aventuras foi encontrando fósseis e pedras que ia guardando. Até que há cerca vinte anos começou a levar a actividade mais a sério. “Fui criando obras de arte. Árvores, aves e principalmente motas são as que me dão mais prazer de fazer”, conta Francisco Vitória. Hoje com 45 anos o morador de Arcena, freguesia de Alverca do Ribatejo, concelho de Vila Franca de Xira, já “criou” 1015 motas e participou em mais de 15 exposições pelo país, incluindo várias concentrações motards. A esposa costuma acompanhá-lo. Alguns dos seus exemplares puderam ser admirados na tarde de sábado, 26 de Setembro, durante a II mostra de Arroz Doce que decorreu no Jardim do Bairro em Alverca do Ribatejo. Relógios velhos, rolamentos, parafusos são outros materiais que Francisco Vitória também usa no seu processo de criação, que diz ser natural. De todas as motas feitas há uma que recorda com carinho: a primeira. “Tem uma pedra da Serra do Gerês, duas ou três das encosta de Arcena e uma do Rio Guadiana”, relata o motard artista. Francisco Vitória assegura que nunca vendeu uma única mota e diz que o único interesse é dar a conhecer o trabalho. “Apenas ofereço a quem merece. Não me desfaço de nenhuma pois todas, sem excepção, têm uma história e são criadas com muita paixão”, garante o também trabalhador da OGMA. Para o futuro tem já um novo desafio que está ainda numa fase de estudo: construir uma moto em areia. Nós ficaremos à espera.Jorge Afonso da Silva
O motard artista que já criou mil e quinze máquinas

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