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Câmara de Rio Maior aprova contas de 2009 e orçamento para 2010

Os documentos de prestação de contas de 2009 e o orçamento para 2010 e Grandes Opções do Plano da Câmara de Rio Maior foram aprovados sexta-feira, dia 16, em reunião extraordinária do executivo. As contas da gerência foram aprovadas por unanimidade. No que respeita ao orçamento, os vereadores do PS abstiveram-se, dando o benefício da dúvida ao executivo de maioria PSD/CDS-PP, que votou a favor dos documentos.Com responsabilidade por grande parte do exercício de 2009, as contas de 2009 foram elogiadas pelos socialistas, num ano de concretização de obra e de difícil contexto económico. Com elogios ao trabalho dos técnicos, o vereador Carlos Nazaré chegou mesmo a dizer que esse trabalho foi posto em causa com a realização de uma auditoria que o actual executivo contratou.A presidente da autarquia, Isaura Morais (PSD) e o vice-presidente, Carlos Frazão, lembraram que a execução orçamental foi baixa, ficando em 66 por cento do que foi projectado, e que as receitas correntes diminuíram cerca de um milhão de euros, muito por culpa da redução do Imposto Municipal sobre Transmissões. A dívida de curto prazo aumentou para 5,8 milhões de euros devido, em grande parte, à construção de centros escolares em 2009.Cujas facturas para pagamento estão a chegar ao actual executivo.No que respeita ao orçamento para 2010, Isaura Morais disse tratar-se de “um documento de transição, intelectualmente honesto e de contenção”, que ascende a 32,3 milhões de euros. Boa parte é para pagar dívida contraí-da em 2009, com a construção dos centros escolares em Rio Maior e do centro escolar de Alcobertas, assim como outros compromissos assumidos e projectos em curso. Entre os principais investimentos para 2010 estão a criação da Loja do Cidadão e a requalificação da EN 114 entre a cidade e o nó da A15. A autarquia assume ainda o pagamento de parte da construção da nova Escola Superior de Desporto (600 mil euros), a recuperação das estradas e caminhos danificados com as intempéries, ou a assumpção de despesas pela Desmor – empresa municipal que gere o complexo desportivo - que antes eram suportadas pela câmara, para citar alguns exemplos. O vereador do PS, Daniel Pinto, considerou que o orçamento mostra pouca ousadia e vontade de mudar, com os grandes projectos enunciados a serem da responsabilidade do anterior executivo. “Estão previstos 100 mil euros para um centro de artes gráficas e todo o sector do turismo conta apenas com 63 mil euros”, criticou Daniel Pinto. Carlos Nazaré disse mesmo que aquele é um orçamento de continuidade, na linha do que foi projectado em 2009 pelo PS. Criticou também o aumento de 28 por cento do orçamento da Desmor e disse que nada é mencionado quanto ao sector estratégico das águas. Os documentos previsionais terão ainda de ser submetidos à assembleia municipal, que se realiza dia 24.

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