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Gallo vendeu 30 milhões de litros em 2009, dois terços dos quais fora de Portugal

A marca Gallo vendeu cerca de 30 milhões de litros de azeite em 2009, dois terços dos quais fora de Portugal, e quer prosseguir a internacionalização, procurando novos mercados no norte da Europa e sudeste asiático. De acordo com o diretor geral da Gallo Wordlwide, as vendas “têm vindo a aumentar sustentadamente nos últimos anos, sobretudo a nível internacional”.A marca está presente em mais de 33 países e avança agora para a procura de novos mercados, no norte da Europa e no sudeste asiático, afirmou Pedro Cruz. A desvalorização do euro pode ajudar este objectivo aumentando a competitividade do preço face a outras gorduras alternativas.Por outro lado, Pedro Cruz considera que o aumento do IVA não terá um impacto significativo nas vendas em Portugal “porque os preços estão em baixa, comparativamente a outros períodos”. “O preço oscila muito de campanha para campanha, de acordo com a produção, por isso, o impacto não deve ser muito grande”, salientou.O aumento da produção de azeitona tem sido decisivo e o responsável da Gallo Worldwide acredita que Portugal será auto-suficiente na próxima campanha, “a não ser que aconteça alguma coisa extraordinária do ponto de vista climatérico”. Ainda assim, frisou, este factor tem cada vez menos peso: grande parte dos 37 mil hectares que foram plantados nos últimos cinco anos estão irrigados.A Gallo adquire a maior parte da matéria-prima aos produtores nacionais, mas Pedro Cruz admite que, por vezes, é necessário comprar a Espanha, Itália ou Grécia. “Não se consegue ter o mesmo azeite, a sair da mesma árvore, com o mesmo sabor, de ano para ano. Temos parcerias de longa data com os produtores e só assim é possível seleccionar os azeites adequados para conseguir esse perfil ao longo do tempo”, explicou.O desenvolvimento da qualidade, que o director geral da Gallo Worldwide assume ser a prioridade da empresa, valeu este ano à marca, o reconhecimento internacional, com a atribuição do primeiro prémio da edição de 2010 dos Prémios de Qualidade Mário Solinas. Mas é preciso continuar a trabalhar: “Temos que dar a conhecer ao mundo a grande qualidade dos azeites portugueses, porque o imaginário do consumidor mundial ainda está muito ligado ao azeite italiano”.

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