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Redução da derrama e fundo de apoio a empresas no Cartaxo

Redução da derrama e fundo de apoio a empresas no Cartaxo

Medidas para fomentar o investimento e o emprego no concelho anunciadas por Paulo Caldas
As empresas do concelho do Cartaxo vão pagar 0,75 por cento de derrama em 2011 e a autarquia vai criar um fundo de apoio aos empresários no montante de 200 mil euros anuais a vigorar em 2011 e 2012. As medidas foram anunciadas pelo presidente da autarquia, Paulo Caldas (PS), na sessão que antecedeu a realização da presidência activa, que dedicou a manhã de segunda-feira à economia e ao emprego no concelho, com visitas a terrenos das futuras áreas empresariais e a três empresas.Segundo Paulo Caldas, as duas medidas são estímulos que a autarquia pretende dar aos empresários para que mantenham e reforcem postos de trabalho e apostem em novos investimentos. Em 2010 vigora a taxa da derrama a metade do seu valor (1,5 por cento sobre o IRC das empresas) para as empresas que apresentem volume de negócios até 150 mil euros.No caso do fundo de apoio aos empresários, resulta de uma parceria com a Nersant - Associação Empresarial da Região de Santarém, que o autarca diz esperar que venha a juntar parceiros como o IAPMEI e a banca. “Temos condições, apesar das dificuldades, para reduzir as percentagem da derrama, um imposto cuja receita não tem demasiado significado”, justificou o autarca.Boa parte da manhã foi dedicada à visita a empresas. Na Ipetex, Paulo Caldas encontrou uma empresa especializada no revestimento do interior de veículos automóveis, em especial os mini-carros sem carta e eléctricos. A Ipetex emprega 115 trabalhadores e exporta quase metade da sua produção.“Apostamos na expansão industrial esperando dentro de dois anos aumentar em 30 por cento o número de colaboradores. Tudo depende do sucesso da nossa aposta em Espanha”, explicou o administrador-delegado da empresa, António José Lavrador.A LavriCartaxo - Cooperativa Agrícola do Cartaxo é empresa armazenista que abastece o concelho e os municípios vizinhos. Tem instalações no centro da cidade desde 1982 e prepara-se para mudar para um pavilhão de 8.300 metros quadrados na saída da cidade para Vila Nova de S. Pedro, sublinhou o presidente da direcção, Armando Costa.A visita ficou concluída na Adega Cooperativa do Cartaxo, ex-libris do concelho que se afirma capital do vinho. Tem 30 trabalhadores e 400 associados. A produção da adega chegou aos dez milhões de litros em 2009. A visita guiada foi feita pelo presidente da direcção, Jorge Antunes, e pelo director de produção e vereador na autarquia, Pedro Gil. “Temos crescido bastante. Trinta por cento em 2008 e 34 por cento em 2009”, salienta Jorge Antunes, considerando determinante do sucesso a relação preço-qualidade dos vinhos.Infra-estruturas do Casal Branco arrancam até final do anoAs visitas ao terreno da Zona de Actividades Económicas do Casal Branco e à zona próxima da futura Área de Localização Empresarial (ALE) do Falcão são sinais de confiança mas ainda não de certezas.No caso do Casal Branco, em Pontével, Paulo Caldas garante que até final do ano será dado o arranque à instalação do abastecimento de água e saneamento básico pela empresa Cartágua, concessionária do sector, bem como as restantes infra-estruturas do subsolo, após já terem sido adquiridos lotes públicos e privados. Quanto à instalação da unidade da Avipronto, Caldas diz que a autarquia espera pela entrada dos projectos de execução da empresa.Quanto à ALE do Falcão, há protocolos firmados com empresas do Cartaxo, caso da Honório, Vilarcon ou Casa das Peles, para instalação no parque empresarial e o autarca garante que o interesse não esmoreceu.O vereador da CDU, Mário Júlio Reis, e o deputado municipal do PSD, Gonçalo Gaspar, acompanharam a visita. Para o primeiro as medidas anunciadas por Paulo Caldas são aspirinas cujo efeito é anulado pelo que as empresas encontram a jusante. “Simplesmente, não há apoios”. Para Gonçalo Gaspar, Caldas devia apostar no empreendedorismo. “A câmara devia criar uma incubadora de ideias na autarquia para jovens que albergue projectos inovadores”, sugeriu.
Redução da derrama e fundo de apoio a empresas no Cartaxo

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