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Associação de defesa do Tejo acusada de só se preocupar com os espanhóis

Pessoalmente, como pescador desportivo e por isso preocupado com as espécies do nosso Tejo, fico particularmente satisfeito quando alguém ou neste caso uma entidade, Associação ProTEJO, se preocupa também com a quantidade de água que nos chega de Espanha e em particular com a qualidade desta.Estes dois pontos são sem qualquer dúvida os vectores de base mais importantes para a preservação de qualquer espécie piscícola. Podemos preocuparmo-nos com uma infinidade de questões, mas se não tivermos água e se esta não for de qualidade, todo o restante esforço será em vão.Claro que uma fiscalização eficiente na pesca profissional, a beneficiação de escadas para peixes - no Tejo nenhuma funciona bem - a erradicação das captações ilegais, a desajustada exploração de inertes, etc., etc., são importantes, mas se não houver água e de qualidade, pouco ou nenhum benefício iremos obter.Quanto aos espanhóis, a realidade está à vista e não se trata de “bater” em alguém. Na minha modesta opinião, é de louvar a coragem e a frontalidade do ProTEJO, pela forma como denunciam a vergonha que eu vejo cada Verão no Tejo Internacional (que até é Parque Natural!!!!!!), bem perto da minha casa. Basta vir cá para ver a porcaria que nos mandam.Criticar o trabalho dos outros é sempre mais fácil do que fazer algo. Mas, como me disse um amigo há uns anos, “só é criticado quem faz alguma coisa”. De facto, quem nada faz nunca pode ser criticado.José Gomes Torres

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