O presidente da Câmara do Cartaxo defende que a redução de cinco por cento dos salários de governantes e autarcas se deve estender aos cargos de nomeação política, directores-gerais e subdirectores gerais da administração pública. “Só assim a medida deixa de ser simbólica e passa a ter resultados, com a arrecadação de muitos milhões de euros. Caso contrário, estaremos apenas a ir aos bolsos dos portugueses, da classe média e dos empresários”, comentou. Paulo Caldas rotulou ainda de “pornográfico” que o Estado apele à redução de custos e adquira frotas de viaturas, “verdadeiras bombas”, e não deixou de dizer que um ministro ou um secretário de Estado não precisa de cinco assessores ou de quatro motoristas.