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Teatro do Zero quer apresentar espectáculos populares

Teatro do Zero quer apresentar espectáculos populares

O grupo de Teatro do Zero apresentou-se no palco do Palácio do Sobralinho, em Vila Franca de Xira, com uma peça de António Torrado. A companhia quer ser popular e levar toda a gente ao teatro.“O Lugar Sagrado”, de António Torrado, foi a peça que o grupo Teatro do Zero apresentou no Palácio do Sobralinho, no concelho de Vila Franca de Xira, nos dias 15, 16 e 17 de Outubro. Depois de uma paragem de três anos, o grupo ressurge com um novo nome e apresenta-se como uma companhia popular que pretende levar toda a gente ao teatro. O frio que já se faz sentir numa noite de Outubro e os mosquitos que pairavam no ar não demoveram o público da peça encenada por Mauro Corage. Muitos apareceram sem reserva, mas lá se conseguiu arranjar lugar. É num ambiente de confraternização que aparece de repente um velho, interpretado por José Teles, que conduz o público aos lugares sentados. Pouco depois surge o jovem casal Margarida (Sofia Sousa) e Tiago (Daniel Pinheiro) que não consegue ter filhos. O velho veio indicar o caminho para chegarem a uma fonte sagrada que tem o dom de dar a fertilidade às mulheres. “Esta história é a viagem de um casal à procura de alguma coisa, que não tem necessariamente de ser a fertilidade”, desvenda Mauro Corage. Depois de 45 minutos, o público é levado novamente pelos actores para um novo espaço - o lugar do pensamento do Palácio do Sobralinho. “Dizia-se que a família que morava no palácio costumava levar as crianças para pensarem neste local. Nós também queríamos levar o público para pensar neste espaço”, revela o encenador. O empréstimo do Palácio do Sobralinho por parte da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira é, na opinião de Mauro Corage, uma mais-valia para um grupo de teatro tão pequeno: “Deve existir esta dinâmica entre a câmara e os grupos de teatro. Se não nos podem apoiar mais a nível financeiro pelo menos que nos deixem usar gratuitamente os recursos do concelho para os espectáculos”. O Teatro Zero não tem para já razões de queixa da autarquia porque mal se dirigiu à autarquia assinou logo o protocolo anual que se estabelece com os grupos de teatro. Embora ainda estivesse baptizado como “Grémio do Ateneu Artístico Vilafranquense”, a primeira aparição do Teatro Zero surgiu em 2007, com a apresentação da peça “O Indicativo Zero”. Seguiu-se depois um período de paragem entre Julho de 2007 até agora, altura em que resolveram voltar com outra “dinâmica e força”: “Queremos ser uma companhia de teatro popular, que produza espectáculos que todos consigam compreender, sem sermos necessariamente pimbas”, conclui o encenador. A companhia pretende agora arrancar com uma produção de natal para crianças.
Teatro do Zero quer apresentar espectáculos populares

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