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Uma Feira que não desperta grande entusiasmo e um executivo que ainda tem crédito

Os inquiridos por O MIRANTE não são grandes entusiastas da Feira de Santa Iria e alguns nem lá põem os pés. Os que vão dizem que gostam mas não sentiriam grande mágoa se lá não fossem. Uma chamada de atenção para o executivo municipal que ainda tem algum crédito ao fim de um ano de mandato mas cujo estado de graça parece estar a chegar à zona em que tem que meter combustível.

Comprar nozes e castanhas e ver o artesanatoCarlos Gameiro, OurémNatural de Pombal, mas há muitos anos a trabalhar no concelho, Carlos Gameiro refere que já passou algumas vezes pela Feira de Santa Iria. “Ia ver, comprar umas castanhas, nozes, sou admirador de artesanato”. Não sabe se este ano vai ter oportunidade, mas “talvez” vá visitar o certame. “Depende das circunstâncias”. “Nos últimos anos não tenho ido, mas a Feira sempre me pareceu adequada à dimensão do concelho”.Em um ano de executivo socialista, Carlos Gameiro refere que vê algumas mudanças. “Em relação à Freixianda têm feito alguma coisa”, como o alargamento de algumas estradas. “Talvez este executivo tenha um pouco mais de diálogo”, comenta. “Digo com toda a sensibilidade que a arrogância da anterior Câmara Municipal talvez estragasse as coisas a nível municipal”.Actualmente “há coisas que estão a ser feitas, algumas talvez já estivessem na calha aquando das eleições”. Para o concelho, gostaria de ver uma estrada do centro da vila de Freixianda asfaltada. “Aqui em Ourém há uma certa anarquia a nível de estacionamento”, situação também criada com a construção das grandes superfícies comerciais.Interregno na visita à feira por causa do bebéCristela Marto, FátimaHá alguns anos era hábito Cristela Marto passar pela Feira de Santa Iria, em Ourém. “Já fui, mas há dois ou três anos que não vou por causa do bebé. Não tive tanto tempo”. Nessas ocasiões ia sobretudo por curiosidade, com um grupo de amigos, para se divertir. Gostava de ver o artesanato e passava pelas tasquinhas e carrosséis. “Este ano talvez vá, já que o bebé está mais crescido”.“Tendo em conta a dimensão do concelho, sempre achei que a feira estava adequada”, refere. “Há três anos até tinha a noção que este era um momento importante no concelho”. Por isso “julgo que as pessoas continuam a ir à feira e que esta ainda atrai as pessoas”.Em um ano de novo executivo, Cristela Marto comenta que ainda é pouco tempo para se fazer grande obra e que este ainda se está a inteirar dos problemas do município. Gostava que em Fátima existisse um jardim onde pudesse passear com o filho e este pudesse andar de bicicleta. “E um cinema”, lembra. “Dá para um passeio em família e pouco mais”Bruno Costa, FátimaBruno Costa conhece a Feira de Santa Iria de Ourém e refere que tem por hábito visitar o certame. “É um passeio de família, vai-se ver se há novidades”. Costuma percorrer os stands, carrosséis, mas afirma que vai sobretudo pelo passeio. “Consegue-se juntar o útil ao agradável”.“Para o local que é a Feira é suficiente”. “Uma coisa maior não traria mais-valias”, comenta. “Acho que está bem conseguida para o local onde se encontra”.Após o primeiro ano de liderança PS no concelho de Ourém, Bruno Costa refere que não encontra grandes mudanças. “Há coisas boas e más”, afirma. A Estrada de Fátima, por exemplo, “ficou boa”, mas a nível dos acessos às casas nem sempre foram encontradas as melhores soluções.“Feira de Santa Iria em Ourém??!! Nunca ouvi falar!!!”Paula Lima, FátimaPaula Lima trabalha em Fátima mas é natural de Mira D’aire, no distrito de Leiria, pelo que nunca tinha ouvido falar na Feira de Santa Iria. “Sinceramente não. Nem sequer sabia que existia”. Não costuma ir muito para Ourém, mas diz que se o certame existe talvez este ano passe por lá para conhecer.Ao longo do último ano, com o novo executivo socialista em Ourém, não tem notado grandes diferenças em Fátima. “Mas também não apanhei o anterior executivo PSD”, sublinha.“Acho que faz muita falta na cidade uma universidade. Por exemplo, um pólo da Universidade Católica”. “Aquilo é sempre a mesma coisa”Elisabete Silva, Urqueira Uma vez por outra, Elisabete Silva costuma visitar a Feira de Santa Iria, mas comenta que não gosta muito de lá ir. “Não tem muitas coisas atractivas”, refere, como por exemplo grandes concertos. O certame actual “tem muita tenda, mas nada atrai”. “Tem os frutos secos dentro do recinto do mercado e as pessoas muitas vezes não sabem. Deviam estar no exterior”. Por isso, este ano, não deve passar pela feira. “É sempre a mesma coisa e o dinheiro também é pouco”. Após um ano das eleições, Elisabete Silva refere que não tem notado grandes diferenças no município. “O estacionamento é o caos. Chego perto das 8h e já não tenho estacionamento gratuito”. “É por causa disto que o comércio em Ourém está tão parado”.Gostava que em Urqueira arrancasse o prometido lar de idosos que há tanto tempo se discute. Algumas zonas precisavam de ser asfaltadas e as valetas limpas, aponta. “Não tenho tempo para Feiras”Carlos Reis, FátimaNão sendo muito adepto de feiras, Carlos Reis refere que é raro passar pela Feira de Santa Iria, em Ourém. Já passou pelo certame algumas vezes em anos passados, mas “fui por ir”. Por isso afirma que este ano não deverá passar pela também conhecida como Feira Nova de Ourém. “Não tenho tempo”, declara.Como amigo e apoiante de Paulo Fonseca, afirma que ao fim de um ano de mandato do novo executivo PS nota grandes diferenças no concelho. “Em Fátima resolveram-se alguns problemas a nível de estradas e só por isso já valeu a pena”. “Tem havido muita coisa boa”, afirmaCarlos Reis refere que ainda “é preciso fazer muita coisa no concelho”, mas “não há é dinheiro”. Paulo Fonseca “é um presidente que tem olhado um pouco mais para Fátima” que os seus antecessores.

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