Quando estudava, na década de 70, época em que os assuntos nacionais eram “vividos e debatidos ideologicamente”, Rui Presúncia acalentou durante “um tempo” o desejo de ser jornalista. “Naquela altura havia necessidade de exprimir uma atitude de cidadania e o jornalismo era um instrumento ideal”. O advogado concorda com aqueles que dizem que o jornalismo é o “verdadeiro” poder. “Actualmente vemos líderes políticos obcecados por sondagens e por aquilo que os jornalistas dizem. O que os jornalistas dizem e escrevem é muito importante porque cria opiniões e pode mudar os destinos do país”, refere. Se tivesse oportunidade, gostaria de entrevistar Fidel Castro para “tentar perceber” as suas “recentes mutações” políticas e que balanço o líder cubano faz das políticas que defendeu durante meio século.