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Autarcas de Azambuja e Alenquer frustrados com adiamento de obras viárias

Os autarcas de Azambuja e Alenquer manifestaram frustração e descrença na concretização do programa negociado com o Governo, que prevê um investimento de 330 milhões de euros como compensação pela não construção do aeroporto na Ota.“A conclusão que retiro é que isto não passa de um programa de intenções” disse o presidente da Câmara de Azambuja, Joaquim Ramos (PS), reagindo com “frustração” à informação prestada na segunda-feira pelo ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, de que as infra-estruturas rodoviárias e ferroviárias previstas no Plano de Acção do Oeste não vão avançar antes de 2013.Joaquim Ramos considera o atraso na concretização do plano “particularmente grave” para os municípios de Azambuja e Alenquer, onde o desenvolvimento foi, durante mais de uma década, condicionado pelas medidas preventivas do aeroporto na Ota, que impediram o uso do solo em parte do território.Do Programa de Acção Alenquer/Azambuja que prevê 51 projectos para aquela zona estratégica de intervenção, Joaquim Ramos destaca como particularmente gravoso o adiamento de obras como “ a duplicação da Estrada Nacional 3, que se encontra cada vez mais condicionada”.Já Jorge Riso, presidente da Câmara de Alenquer (PS) lamenta o adiamento do IC2 (entre carregado e Venda das Raparigas), do IC11 (entre Pêro Negro e Carregado) e do novo perfil da Nacional 9, vias que considera “importantíssimas” para o desenvolvimento dos dois concelhos mais prejudicados com a deslocalização do aeroporto.Apesar de defender para Alenquer e Azambuja “um tratamento diferenciado”, Jorge Riso não esconde a “mágoa e descrença” no avanço do plano que admite poder “nunca vir a ser concretizado”.Dúvidas partilhadas igualmente pelo autarca de Azambuja que desafia o Governo a “de uma vez por todas decidir se de facto o programa é para avançar ou não”.O programa de investimentos para Alenquer e Azambuja enquadra-se no Plano de Acção do Oeste e de mais quatro municípios da Lezíria do Tejo, assinado entre vários municípios e o Governo em Setembro de 2008, prevendo até 2017 um investimento de 2,1 mil milhões de euros.Na área da OesteCim são abrangidos os concelhos de Alcobaça, Alenquer, Arruda dos Vinhos, Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Nazaré, Óbidos, Peniche, Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras, na Comunidade Urbana da Lezíria do Tejo, encontram-se os de Santarém, Cartaxo, Azambuja e Rio Maior.

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