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Câmara de Torres Novas com orçamento de 70 milhões de euros

Com muitos aplausos da bancada PS mas com várias dúvidas entre os restantes membros da assembleia municipal, foi aprovado por maioria o orçamento para 2011 do município de Torres Novas. São 70 milhões de euros, destinados sobretudo aos projectos aprovados no âmbito do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), com incidência nas áreas da Educação e do Ambiente. Um documento que levantou muitas dúvidas, nomeadamente sobre onde termina o dinheiro proveniente dos fundos comunitários e o orçamento efectivo do município. Ramiro Silva (CDU) referiu ainda que “tudo aquilo em que a câmara municipal pode intervir aumentou”, como as taxas e licenças. Já António Gomes (BE) indicou o tradicional empolamento de números, não atendendo ao cenário de crise. Segundo Fernando Reis (PS), destes 70 milhões a maior fatia vai para o Ambiente (41,72 por cento), pela integração na empresa Águas do Ribatejo que vai permitir “melhorar o abastecimento de água, ampliar e implementar novas redes de colectores um pouco por todo o concelho e recuperar ou construir estações de tratamento de águas residuais”. Segue-se a Educação, com 26,2 milhões de euros, para reestruturação de quase todas as escolas do concelho.Na área da regeneração urbana estão previstos 7,1 milhões de euros, que vão incidir sobretudo no centro histórico. O Teatro Virgínia passa a integrar a área de Desporto, passando a denominar-se empresa municipal “Turrisespaços”, levando 6,4 milhões de euros. As acessibilidades vão receber 1,3 milhões de eurosEm reunião camarária, o vereador Carlos Tomé (CDU) já definira o orçamento como o “pior” dos últimos anos, sem rigor e sem ter em consideração a situação concreta do concelho. “As receitas do IMI, IMT, taxas, multas e outras penalidades, loteamentos e obras irão decair ainda mais do que o que aconteceu durante este ano. E pela simples constatação desse aspecto, tais receitas deveriam baixar substancialmente, mas isso não acontece. Aliás, o que acontece é o contrário, ao arrepio de toda a lógica”.O orçamento baixa 2,5 milhões de euros em relação a 2010. “Pode afirmar-se sem grandes receios de exagero que a dotação orçamental está empolada em cerca de 42 milhões de euros”. O orçamento foi aprovado em assembleia com 24 votos a favor, cinco contra e oito abstenções.

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