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PSD diz que Paulo Fonseca é incorrecto

A concelhia de Ourém do PSD acusou a maioria socialista que gere a Câmara de Ourém de “conviver muito mal com as críticas” e o seu presidente de tratar de forma “incorrecta” os vereadores social-democratas. Em conferência de imprensa, o PSD manifesta “desagrado pela maneira incorrecta com que, já por diversas vezes, o presidente do executivo tem tratado os autarcas do PSD”, de que “o episódio mais recente” foi a reunião camarária de 14 de Dezembro.“Nessa reunião, no decorrer dos trabalhos, o senhor presidente da câmara municipal, Paulo Fonseca, dirigiu-se publicamente a um dos vereadores do PSD em termos insultuosos e inaceitáveis em democracia”, refere o comunicado. Os vereadores do PSD abandonaram a reunião na sequência de uma discussão relacionada com a auditoria financeira ao município que aponta para dívidas de 50,6 milhões de euros.Na ocasião, os social-democratas apresentaram uma declaração política, contestando os valores apresentados, o que levou o presidente do município a chamar “mentiroso” ao vereador do PSD Luís Albuquerque.Para a concelhia de Ourém do PSD, “com o avançar do tempo, é, cada vez mais evidente, que o executivo socialista convive muito mal com as críticas e sugestões que lhe são apresentadas legitimamente” pelos autarcas do partido, sublinhando que estes “merecem ser tratados com respeito e educação”.“Não pode pois a Comissão Política do PSD Ourém deixar de apresentar publicamente a sua total solidariedade para com os vereadores”, acrescenta o comunicado, lamentando que “só agora tenha sido apresentado o contraditório efectuado pelos serviços técnicos da câmara à auditoria”, no qual ficou “ amplamente demonstrado que o tão propagandeado endividamento não passa, afinal, os 37 milhões de euros”.Paulo Fonseca aconselhou os vereadores a prepararem-se porque vai “chamar mais vezes mentiroso, tantas quantas mentirem”. “Insistem que a dívida é de 37 milhões de euros, o que é mentira”, declarou Paulo Fonseca, explicando que a esse valor, que se encontrava na contabilidade, há a somar os compromissos entretanto inscritos, no valor de 13,3 milhões de euros, além do valor de situações cuja negociação decorre.Segundo Paulo Fonseca, o município, “na transição do anterior para o actual mandato, possui compromissos superiores a 55 milhões de euros, podendo mesmo chegar aos 60 milhões de euros, divergência que deriva da forma como correrem os processos de indemnização em curso”. O autarca acrescentou que a “auditoria não é qualquer caça às bruxas”, mas sim “um apuramento objectivo” para poder “bem programar a recuperação da câmara e para que não exista uma qualquer tentação de acusar o actual executivo de ter sido autor dos compromissos nela contidos”.

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