Assinalamos hoje a saída da edição mil. Um milhar de números de um jornal em papel. A forma escolhida foi a republicação de alguns títulos que fizeram manchete editados desde 16 de Novembro de 1987. Representam uma ínfima parte de todo o trabalho editorial feito até hoje. Foi uma boa escolha, pensamos nós. A importância de um jornal não se mede pela sua idade mas pelo valor das notícias que dá. Pela importância que elas têm para a sua área de abrangência. Poderíamos estar a celebrar a edição dez mil e não termos muito para mostrar. O MIRANTE tem uma edição online com actualizações permanentes desde 13 de Outubro de 2004. Contas por alto já vamos na edição dois mil e quinhentos, só na internet. E há suplementos, revistas, especiais que não entram nas contas. É praticamente impossível contabilizar todas as notícias dadas desde que o jornal foi fundado. E as notícias são a nossa contribuição para a democracia. Para a criação de uma consciência cívica. Para o desenvolvimento da região onde trabalhamos. Desde Março de 2007 que a edição online inclui vídeos informativos, para além de textos e fotografias. Temos que dizer a verdade: Somos melhores a fazer o presente do que a relembrar o passado. O caminho já percorrido está incorporado naquilo que somos hoje e no que seremos amanhã. Só isso.O que está feito e o que se fará não é obra do fundador do jornal nem dos que aqui trabalham ou trabalharam. Isso merece ser mencionado. O MIRANTE foi um trabalho conjunto de uma equipa e de milhares e milhares de leitores e anunciantes. Desligados das pessoas não teríamos chegado até aqui nem teríamos o ânimo que temos para continuar. Somos o maior jornal regional português. O que nos move é a vontade de fazer sempre mais e melhor e fazer diariamente o que fazemos nunca foi um fardo mesmo nos dias mais negros e pesados.