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Presidente da Assembleia de Alpiarça contra taxa máxima de IMI

As taxas de IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) propostas pela Câmara de Alpiarça, que mantêm os valores máximos, não foram votadas na sessão da assembleia municipal tendo o ponto sido retirado da ordem de trabalhos. Tudo porque o presidente da assembleia, Mário Santiago (independente eleito pela CDU), mostrou “muita” preocupação com o impacto que estas medidas vão ter nos cidadãos do concelho.“Se aplicarmos a taxa máxima vamos ter que nos confrontar, daqui a um ano, com situações de muitas pessoas que não vão ter capacidade financeira para pagar os impostos e a sua casa”, considerou. Mário Santiago mostrou-se compreensivo com o executivo uma vez que devido ao facto de Alpiarça ter um Plano de Saneamento Financeiro (PSF) a câmara é obrigada a aplicar as taxas máximas. Sugeriu, no entanto, que, à semelhança do que foi feito num município nos Açores, a assembleia municipal vote contra a proposta da autarquia e assim obrigue a câmara a apresentar outra proposta com valores mais baixos.Mário Santiago alertou os deputados municipais para a delicadeza do assunto e referiu que com a aplicação das taxas máximas Alpiarça vai ser cada vez mais um concelho de velhos, com os jovens a fugirem da terra onde nasceram. “Nunca fez tanto sentido estarmos nesta assembleia como hoje em que estamos a decidir assuntos extremamente importantes para a população do nosso concelho”, sublinhou.

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