ESPECIAL S.Martinho | 07-11-2012 11:15

Golegã transforma-se na maior montra nacional do cavalo

Em vésperas de S. Martinho, a pacata vila da Golegã agita-se num movimento incessante, onde o cavalo domina, cruzando tradição com negócio, naquele que é considerado o maior entreposto e maior montra do cavalo em Portugal. “As pessoas encontram aqui o coabitar do passado com o presente. Vêm ver, no fundo, o modo de montar a cavalo e a equitação tradicional portuguesa, mas também a modernidade”, em particular a vertente desportiva, sublinha o presidente da Câmara Municipal da Golegã, Veiga Maltez, o autarca, médico e criador de cavalos, que faz questão de por estes dias trajar a rigor, preside a um evento que junta a Feira de S. Martinho - tradição que remonta a 1571 -, Feira Nacional do Cavalo (iniciada em 1972) e Feira Internacional do Cavalo Lusitano (desde 1999).O triplo certame - que, para simplificar, se instituiu chamar Feira da Golegã - começou na sexta-feira, tendo o seu ponto alto no próximo fim de semana, coincidindo com a celebração do S. Martinho. A vila enche-se de carros, barraquinhas de venda de todo o género de produtos (com destaque para os da fileira do cavalo), restaurantes improvisados em pátios e garagens, o fumo e o cheiro das castanhas assadas, pessoas, mas, sobretudo, muitos cavalos, num passear constante.O Largo do Arneiro, ornado com as casetas dos criadores, com a manga ao centro contornando o picadeiro central que recebe as provas desportivas equestres agendadas para estes dez dias, é o centro da “romaria” que habita a vila por esta ocasião.Além dos muitos visitantes portugueses, são cada vez mais visita assídua, nesta altura do ano, espanhóis, franceses, ingleses, alemães, holandeses, belgas e sul-americanos, sobretudo brasileiros.

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