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Um pintor que busca a inspiração nas paisagens da sua terra

Um pintor que busca a inspiração nas paisagens da sua terra

Estudou e trabalhou em Inglaterra e quando regressou de Londres ficou por Lisboa, para o impacto da mudança ser menor, mas tem uma grande ligação à terra natal e passa cada vez mais tempo em Minde, onde tem um atelier.

Saúl Roque Gameiro, divide o seu tempo entre Lisboa e Minde. O pintor, natural de Minde, bisneto de Alfredo Roque Gameiro, pintor e desenhador especializado na arte da aguarela, conta a O MIRANTE que o facto do seu bisavô ter sido um grande pintor talvez tenha despertado nele a paixão pela artes. "Desde muito cedo tive essa familiaridade com as imagens e as pinturas do Roque Gameiro e tudo isso acaba por facilitar esse caminho da pintura porque houve uma sensibilização desde muito cedo pela apreciação das coisas que nós tínhamos na família ou pelo simples facto de saber da importância que Roque Gameiro teve como aguarelista", refere. A paixão pela pintura começa na adolescência e pelo fascínio que o autor tem pela paisagem cársica e pela paisagem calcária das serras de Aire e Candeeiros e é a partir dessa temática que faz uma série de trabalhos tradicionais e figurativos. É também a partir dessa paisagem que faz a evolução para uma linguagem contemporânea, aproveitando os ritmos da rocha calcária, começando a participar em exposições fora do concelho de Alcanena.O artista foi para Inglaterra aos 17 anos para estudar engenharia têxtil e aí permaneceu cerca de oito anos a trabalhar nessa área numa empresa portuguesa. Esteve em Leeds, Leicester e Londres. Saúl Roque Gameiro conta que sempre foi muito ligado à sua terra mas quando veio de Londres, aos 32 anos, decidiu ir viver para Lisboa. "Tinha muitos amigos que estavam em Lisboa e depois de ter estado em Inglaterra não estava propriamente na disposição de vir de Londres para Minde. Então fui viver para a capital porque o impacto era menor". Lembra-se de chegar de Inglaterra e olhar para Minde "como uma coisa exótica". Mas o pintor adora Portugal e a região. "Tem um clima fantástico, as pessoas são acessíveis e simpáticas, temos, enquanto portugueses, aquelas nossas birras, aquelas depressões típicas do nosso fado, mas somos um povo de uma humanidade muito grande, temos a melhor gastronomia do mundo e as nossas paisagens são maravilhosas e muito variadas para a nossa dimensão". * Entrevista completa na edição semanal de O MIRANTE.
Um pintor que busca a inspiração nas paisagens da sua terra

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