As autárquicas são para o ano e com elas vão chegar as obras
Andou-se a empatar a empatar mas o dinheiro comunitário do Portugal 2020 (2014-2010) sempre vai chegar e vai chegar a horas. Chega na altura das eleições autárquicas permitindo aos que se recandidatam anunciarem ao eleitorado que querem mais um mandato para poderem concluir os programas eleitorais que prometeram para o mandato 2013-2017. Vão começar a ser lançados concursos. Vão iniciar-se obras. Os candidatos da oposição vão. mais uma vez, falar em obras eleitoralistas, ou seja, obras para caçar votos. Os da posição vão dizer que a culpa não é deles. A euforia poderá não ser a de há doze anos atrás porque há muita câmara ainda nas lonas em matéria financeira mas que vai haver euforia com trombetas e bombos, lá isso vai. Para nós a Europa só presta para dar dinheiro e os dinheiro vai chegar à pazadas. Aleluia! Estes últimos anos os autarcas limitaram-se, em grande parte dos concelhos, a esperar pela massa para fazer obra. Depois da massa chegar podemos recomeçar a dizer que nos roubam a soberania que quem manda é Bruxelas e outras coisas, como se não tivéssemos sido nós a pedir para entrar no clube; como se fossemos nós a votar para o Parlamento Europeu; como se não circulássemos livremente num espaço constituído por vinte e oito países, sem vistos nem outros entraves e, na maior parte deles usando a mesma moeda. Margarida Botas
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