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Central de tratamento de resíduos da Resitejo vai desviar 90 por cento do lixo do aterro

Central de tratamento de resíduos da Resitejo vai desviar 90 por cento do lixo do aterro

A unidade de valorização orgânica deve entrar em funcionamento em Junho e vai permitir a redução substancial da factura que os municípios pagam pela deposição do lixo doméstico no aterro sanitário da Carregueira.

A central de tratamento mecânico e biológico de resíduos orgânicos que a Resitejo prevê colocar em funcionamento em Junho próximo no Eco-Parque do Relvão vai desviar da deposição em aterro cerca de 90 por cento da quantidade de lixo que actualmente tem esse destino. Das 100 mil toneladas encaminhadas anualmente para aterro, calcula-se que se desça para as 10 mil toneladas anuais o que vai permitir uma redução substancial da factura mensal a pagar pelos municípios servidos por essa infraestrutura.A construção dessa unidade está contemplada com 15 milhões de euros no plano de investimentos da Resitejo - Associação de Gestão e Tratamento dos Lixos do Médio Tejo para 2013, sendo de longe a maior obra prevista para o corrente ano. O equipamento vai também proporcionar novas receitas à Resitejo decorrentes da venda do composto orgânico resultante do tratamento de resíduos, seja como adubo para a agricultura ou como combustível para as cimenteiras.Outro investimento da Resitejo previsto para 2013 no complexo do Relvão, no concelho da Chamusca, é o da construção de um pavilhão para tratamento de resíduos hospitalares, contemplado em orçamento com 300 mil euros. A associação vai construir essa infraestrutura e depois alugá-la à entidade responsável pelo tratamento desse tipo de resíduos, a Ambimed, que pagará também outros serviços prestados pela Resitejo como o abastecimento de água e o tratamento de efluentes. Uma forma de rentabilizar a capacidade instalada ao nível das infraestruturas no Eco-Parque do Relvão.A aquisição de equipamentos para recolha e transporte de resíduos (420 mil euros), a ampliação do aterro sanitário (300 mil euros), a pavimentação de arruamentos internos (120 mil euros) no Eco-Parque do Relvão e a construção do edifício da lavandaria (100 mil euros) são outros investimentos em destaque para este ano.Dívida das câmaras é de 4 milhõesNo preâmbulo do orçamento para 2013, o presidente da administração da Resitejo, Sérgio Carrinho, que é também presidente da Câmara da Chamusca, diz que em 2013 “continuará a ser realizada uma política de contenção de custos, para que o custo de tratamento da tonelada de resíduos possibilite a manutenção do valor a suportar pelas câmaras municipais com o tratamento dos mesmos”. Refira-se que os municípios têm cerca de 4 milhões de euros de facturas em atraso por liquidar pela deposição de lixo em aterro, sendo os Santarém e de Torres Novas os maiores devedores. No entanto, actualmente todas as câmaras estão a pagar mensalmente as suas facturas, segundo informação da Resitejo. A expectativa da associação é que essas contas possam ser saldadas com as verbas provenientes do PAEL (Programa de Apoio à Economia Local), linha de crédito a que várias autarquias se candidataram para pagar dívidas antigas a fornecedores e prestadores de serviços.A Resitejo integra os municípios de Alcanena, Chamusca, Constância, Entroncamento, Ferreira do Zêzere, Golegã, Santarém, Tomar, Torres Novas e Vila Nova da Barquinha, bem como a associação ambientalista Quercus.
Central de tratamento de resíduos da Resitejo vai desviar 90 por cento do lixo do aterro

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