Seria capaz de abastecer o seu carro a óleo vegetal?O meu carro é a gasolina, mas se fosse a gasóleo e tivesse a garantia de que isso não o danificaria usaria combustível vegetal. Seria até capaz de reciclar óleo. Mas nunca me sentiria muito seguro.Onde é que não iria de férias mesmo que lhe pagassem a viagem?Nunca iria de férias para Lisboa. Não tenho nada contra a cidade nem contra as pessoas. A questão é que apesar de não ser dado a luxos gosto de ter o mínimo de condições. Lisboa só para ir e vir no mesmo dia.Nas compras tem mais em atenção a marca ou o preço?Tento encontrar uma boa relação preço-qualidade. Não compro coisas de topo. Muitas vezes estamos a pagar a marca e não o produto, porque o preço está inflacionado. Não há dúvidas que olho sempre mais ao preço do que à imagem.É aceitável que se aconselhe as pessoas a emigrar para procurar trabalho?Acho ofensivo aconselhar as pessoas que estão desempregadas a emigrar. Toda a gente devia ter direito a trabalhar no país de origem. É quase como ser expulso da própria casa. Admiro quem vai voluntariamente para fora para organizar a sua vida. Mas reconheço que os políticos nunca deviam colocar essa questão aos portugueses.Considera correcto que algumas empresas e instituições públicas bloqueiem o acesso às redes sociais?Não. Sou contra esse tipo de critérios de actuação. Temos um caso dentro da instituição onde trabalho, em que nos limitaram o acesso durante o dia. Estabeleceram unicamente dois períodos diários de duas horas de livre acesso e depois escolhem esses períodos para colocarem a correr aplicações mais pesadas que limitam ainda mais o acesso. É como se não tivessem dado nada.Ir para a política é para alguns a única forma de arranjar emprego?Infelizmente acho que sim. A política tornou-se uma profissão e existem sempre alguns conflitos de interesses que levam a que quem vai para a política já vá com outras intenções que não são sempre as de defender o interesse público.Seria capaz de ser deputado de uma assembleia municipal?É um desafio que nesta fase da minha vida não me alicia. Talvez um dia mais tarde. Acho que para se estar correctamente na política é preciso ter-se uma grande vivência pessoal e profissional para se poder dar um contributo válido.Costuma alimentar cães vadios?Sinceramente não. Na minha opinião os cães deviam ser apanhados e levados para o canil. Em certos casos não tenho dúvida de que seria até melhor para os próprios animais. Vinho ou cerveja?Vou mais pelo vinho. Gosto de beber um copinho de bom vinho às refeições, não sou de abusar. Mas também gosto de beber uma cerveja em dias de muito calor e em dias de folga.É frustrante um agente da autoridade prender um criminoso, levá-lo a tribunal e no outro dia vê-lo passar na rua?Às vezes até saem do tribunal antes do agente. Às vezes até parece que se vira o feitiço contra o feiticeiro. Os agentes têm que ficar a justificar a detenção e o criminoso sai a rir-se. É mesmo muito frustrante para nós e muitas vezes para a comunidade que vive na zona onde foi apanhado. É claro que isso não pode influenciar o nosso trabalho. Mas a seguir há ali um período em que nos interrogamos se vale a pena todo o trabalho que temos com esses casos.Tem neste momento três terras na sua vida. Nasceu na Chamusca, mora no Entroncamento e trabalha em Alverca. Qual delas é a melhor para viver?Sem dúvida que é a Chamusca, é mais calma e sossegada, é aqui que tenho a minha família e os meus amigos de infância. É aqui que me quero fixar no futuro. O Entroncamento é um dormitório e Alverca é apenas o meu local de trabalho.Que local do país aconselhava para passar férias?Sem dúvida que a Ilha de São Miguel, nos Açores. Estive lá alguns anos e posso garantir que a ilha é um autêntico paraíso.