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Uma factura voava, voava e o pessoal falava, falava...

Uma factura voava, voava e o pessoal falava, falava...

Em 2008, a Câmara Municipal de Alcanena decidiu oferecer medalhas aos participantes num encontro de coleccionadores e encomendou-as a uma empresa especializada naquele tipo de produtos. Na segunda-feira, dia 12 de Agosto, um dos pontos da ordem de trabalhos da reunião do executivo municipal era o pagamento da factura de mil e quatrocentos euros relativa àquele serviço. A insólita situação provocou uma animada discussão de mais de uma hora, entre a presidente da câmara, Fernanda Asseiceira (PS), que no tempo das medalhas ainda não era presidente, e o vereador dos Independentes do Concelho de Alcanena, Artur Rodrigues, que quer ser presidente em vez de Fernanda Asseiceira e que por isso se candidata ao cargo.O busílis da questão era saber por onde tinha andado a factura a voar durante tanto tempo para ter escapado inclusivamente a um plano de pagamento de dívidas a fornecedores que fez a câmara ir buscar à banca em 2012, seis milhões de euros, com o beneplácito do Governo. Em pano de fundo estava o torvelinho de sentimentos políticos antagónicos que o papelinho provocou. Artur Rodrigues achava que a presidente só tinha levado o assunto à reunião, a menos de mês e meio das eleições, para poder voltar a falar de um tema que lhe é querido que é o da dívida que foi deixada pela gestão dos Independentes. Fernanda Asseiceira, que só fala no assunto porque ele existiu, explicou que se a factura estava na ordem de trabalhos, era porque tinha que estar. No fim da conversa foi decidido pagar... mais uma dívida, com barbas.
Uma factura voava, voava e o pessoal falava, falava...

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