Poupança energética impôs a moda do pão quase cru
Gosto de pão bem cozido e com a côdea estaladiça. Problema meu que me habituaram assim. Num tempo em que até já chegaram a publicitar na televisão pão sem côdea e os cafés e supermercados estão cheios de pão anémico e branco como a neve, estou a comer cada vez menos pão. Pelo menos é isso que acontece quando não tenho tempo para fazer o meu próprio pão em casa ou para levar o tal pão quase cru e metê-lo no forno mais algum tempo até ficar como eu gosto.Tenho 53 anos e com mais ou menos dificuldades consigo utilizar vários programas de informática no meu portátil e manusear um smartphone. A esse nível consegui, para já, não me sentir excluído. Mas sinto-me cada vez mais um extraterrestre de cada vez que entro num café e peço uma sandes em pão bem cozido e a funcionária me apresenta uma fatia de fiambre dentro de uma massa que em alguns sítios ainda nem acabou de descongelar...e já não falo do café que solicitei cheio e que vem curtíssimo...Ezequiel Marques Sinfrónio Morgado
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